Serão registrados oito novos nomes da cultura popular, no Livro do Patrimônio Vivo Alagoano. A decisão foi aceita por unanimidade dos votos do Conselho Estadual de Cultura, em reunião extraordinária, no salão de despachos do Museu Palácio Floriano Peixoto.
Além do Secretário de Estado da Cultura e presidente do Conselho Estadual de Cultura , a reunião contou com as presenças do secretário de Comunicação, Nelson Ferreira, do presidente do Instituto Histórico e Geográfico de Alagoas (IHGAL), Jayme de Altavila e de representantes da secretaria de planejamento e orçamento, a secretaria de educação e do esporte, do Banco do Nordeste (BNB), da ASFOPAL, SEBRAE, SESI E SESC e da Rede de Pontos de Cultura, ao todo onze, dos dezenove membros do Conselho.
“O CEC tem desempenhado um papel fundamental na orientação das ações da SECULT e na adequação do marco legal”, ressalta o secretário Osvaldo Viégas. Ele cita como exemplo, a revisão da Lei do Registro do Patrimônio Vivo, promulgada em 30 de junho, que permitiu a escolha de oito mestres, ao invés de três e o reajuste da bolsa de incentivo recebida mensalmente, que passou de R$ 500 para um salário mínimo e meio, atualmente R$ 765.
A Comissão de Especial para Seleção dos Candidatos ao Registro do Patrimônio Vivo, formada por Carmen Omena, presidente da Comissão Alagoana de Folclore (CAF), Cleonilson Alves, superintendente de Fomento e Apoio à Produção Cultural da SECULT, Gustavo Bahia Quintela, médico e pesquisador cultural, Suely Silva Cavalcanti, Coordenadora de Ação Cultural da Secretaria de Estado da Educação e Josefina Maria, presidente da Associação dos Folguedos Populares de Alagoas, procedeu à avaliação de aptidão dos inscritos e encaminhou o resultado para homologação do Conselho.
Os novos nomes do RPV/AL são: José Gonçalves dos Santos, pandeirista – de Capela, Teófanes Antônio Leite da Silveira (palhaço Biribinha) artista circense – de Arapiraca, José Gomes Pureza (Zé Hum), pandeirista – de Coqueiro Seco e João Galdino da Silva (mestre Bia), pífano – de Viçosa, José Cícero Abdias Bonfim (Cicinho), artesão de chapéu de guerreiro, Juvenal Domingos, mestre de Guerreiro, Raul Vicente de Queiroz, violeiro e Lizanel Candido da Silva, capoeirista – todos estes de Maceió.
De acordo com o edital do RPV/AL é considerado como Patrimônio Vivo pessoa natural do Estado que detenha os conhecimentos ou as técnicas necessárias para a produção e para a preservação de aspectos da cultura tradicional ou popular de uma comunidade estabelecida em Alagoas, nas áreas de: Danças e Folguedos, Literatura Oral e/ou Escrita, Gastronomia, Música, Teatro, Artesanato, dentre outras.
