Durante reunião ordinária do Conselho Estadual de Segurança (Conseg) realizada nesta segunda-feira (4), o conselheiro Antônio Carlos Gouveia apresentou relatório referente à visita feita ao Instituto de Criminalística de Alagoas. A inspeção ocorre dentro das atividades do colegiado que controla a atuação administrativa e financeira das instituições, bem como o cumprimento dos deveres funcionais dos seus servidores integrantes da defesa social no Estado de Alagoas.
A fiscalização surpresa aconteceu no dia 15 de outubro. Acompanhado do diretor do IC, José Cavalcante, o conselheiro conheceu a estrutura da sede do instituto, que funciona no antigo hotel Beiriz, na Rua do Sol, como também a composição dos recursos humanos, os laboratórios, os equipamentos, a frota veicular e o funcionamento do órgão.
No relatório, Carlos Gouveia destacou a nova frota e os novos equipamentos adquiridos para o laboratório forense após aprovação de projetos enviados ao Governo Federal, como também a evolução salarial dos peritos e o aumento da produtividade, posteriormente à implantação do Plano Brasil Mais Seguro.
Na gestão de pessoas, o conselheiro observou que, atualmente, o IC atua apenas com 11 peritos na perícia interna nos laboratórios de balística, toxicologia, documentoscopia e informática e 24 peritos na perícia externa divididos em seis equipes de quatro pessoas, operando 24 horas por dia, principalmente em crimes de morte violenta, que representam 75% da demanda.
“Fiquei impressionado com o que vi no laboratório de balística e pela sua organização, com todas as armas devidamente identificadas pela numeração do inquérito policial”, afirmou o advogado. “Com o concurso em andamento, e a contratação de novos 20 peritos, representará ainda mais um melhoramento no atendimento das demandas”.
Outro destaque do relatório foi a obra de construção do novo laboratório do IC, que será uma referência no Estado, com o que há de mais moderno nos dias de hoje na área, além da aquisição de máquinas e equipamentos provenientes de convênios com a Secretaria Nacional de Segurança Pública, um investimento de mais de R$ 2,5 milhões.
“É um avanço sem precedentes na história do IC,” afirmou o conselheiro. Ele concluiu o relatório confirmando o IC como instrumento de atuação rápida e eficiente, tudo em conseqüência da implantação do projeto Brasil mais Seguro no Estado e dos esforços pessoais das autoridades constituídas na manutenção do projeto.