A história dos aparelhos ortodônticos se iniciou no ano de 1728, momento em que o equipamento que deveria sustentar o dente era feito em metal. A peça robusta e dura parecia um objeto de tortura, mas cumpria o papel de “ajustar” a dentição. Desse momento até os dias atuais, muitas coisas mudaram.
Veja um pouco mais da história e da evolução dessas peças e como elas se tornaram mais eficientes e tecnológicas com o passar dos anos:
Anos 1800-1900
Nesse momento a Odontologia ainda engatinhava, mas algumas criações já seriam muito importantes para o futuro. No ano de 1819, o francês Gaston Delebarre idealizou uma espécie de fio metálico que deveria segurar os dentes, ideia que perdura até os dias atuais.
Alguns anos depois, em 1841, surgiu o termo “Ortodontia”. Esse é o momento em que os cuidados com as maloclusões ganharam importância e se tornaram realmente uma preocupação da Odontologia.
Com o desejo de corrigir imperfeições, o estadunidense Edward Angle criou um dos aparelhos mais inovadores da época. Considerado o pai da ortodontia moderna, o norte-americano imaginou uma peça chamada de Arco E, que consistia em um arco de metal localizado na frente dos dentes e soldado em outras duas pequenas peças que estavam parafusadas em dois molares.
Anos 1901-2000
Em 1911, o mesmo Edward Angle idealizou a primeira peça que deveria agir de forma individual, em um único dente. Esse pequeno equipamento chamado de “pino e tubo” pode ser considerado o ponto de partida para as bases para os braquetes.
Os anos seguintes serviram justamente para o desenvolvimento e avanço dos braquetes, os ferrinhos do aparelho. No ano de 1950 essa peça ganhou uma versão em aço, que deveria ser colocada nos dentes de forma semelhante aos dias de hoje.
A evolução da ortodontia permitiu que 25 anos mais tarde, em 1975, os braquetes fossem colados diretamente no dente, evitando possíveis problemas com a antiga técnica da solda.
Pouco tempo depois, o americano Craven Kurz idealizou uma técnica inovadora, permitindo que esses aparatos fossem colocados por trás da arcada. Nesse momento, as braquetes se tornaram quase imperceptíveis.
No final dos anos 90, o desejo de todos que precisavam de um aparelho ortodôntico era apenas um: discrição. Dessa forma, Zia Chishti criou um mecanismo com placas de acetato moldadas de forma individual para cada dente. Em dez anos, quase 800 mil pessoas adotaram o modelo.
Aparelhos ortodônticos nos dias atuais
O avanço da tecnologia permitiu o surgimento de novas técnicas e de procedimentos mais eficientes. Atualmente os aparelhos já são produzidos a partir de fios de titânio e níquel, que se comportam de uma forma extremamente diferente dos aparelhos mais antigos.
Para melhorar ainda mais a eficácia de um tratamento odontológico desse tipo foram criados diferentes aparatos que possuem funcionalidades distintas e mais precisas. Atualmente, os principais tipos de aparelhos utilizados na ortodontia são:
● aparelho dentário fixo;
● aparelho fixo metálico;
● aparelho fixo estético;
● aparelho lingual;
● aparelho autoligável;
● aparelhos ortopédicos;
● aparelho de contenção;
● alinhadores invisíveis estéticos;
● aparelho para o tratamento de ronco.
Os aparelhos ortodônticos realmente são de extrema importância para a saúde bucal de muitas pessoas. Essas peças são capazes de corrigir o posicionamento dos dentes e alinhá-los da forma correta, seja por meio de um dispositivo fixo ou de um removível.
Nesse processo é necessária a experiência e capacidade do dentista para decidir qual aparelho é o mais adequado para cada caso, resolvendo o problema do paciente de forma “rápida” e funcional.