O Índice de Confiança do Consumidor (ICC) aumentou 0,5% de novembro para dezembro, ao passar de 119 para 119,6 pontos. De acordo com a Fundação Getulio Vargas (FGV), que divulgou hoje (23) os dados da Sondagem de Expectativas do Consumidor, o resultado é uma combinação de “maior satisfação com o presente e de expectativas estáveis em relação aos meses seguintes”.
O quesito que mede o otimismo em relação à situação econômica presente subiu 1% e passou de 139,3 para 140,7 pontos. É o maior nível desde julho, quando o ICC ficou em 144,6 pontos. Segundo o levantamento, a proporção de consumidores que julgam a economia atual como boa teve elevação de 25,1% para 27,1%. Já a parcela daqueles que a consideram ruim caiu de 18,9% para 17%.
Houve melhora também no quesito que mede a avaliação dos consumidores sobre a situação econômica futura, que aumentou 0,3%, mantendo-se acima da média histórica pelo segundo mês consecutivo, ao passar de 108,3 para 108,6 pontos.
A parcela de consumidores prevendo melhora nos próximos seis meses aumentou de 26,3% para 26,7%; e a proporção dos que esperam piora diminuiu de 18,5% para 16,8%.
A Sondagem de Expectativas do Consumidor é feita com base em uma amostra com mais de 2 mil domicílios em sete capitais brasileiras. A coleta de dados para a edição de dezembro foi realizada entre os dias 1º e 20 deste mês.