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Negócios/Economia

Confiança da indústria fica estável, indica FGV

O Índice de Confiança da Indústria (ICI), medido pelo Instituto Brasileiro de Economia (Ibre) da Fundação Getulio Vargas (FGV), atingiu a marca de 112,4 pontos, em março, ante 112,5 pontos, em fevereiro. A variação, de apenas 0,01 ponto percentual, significa que a percepção do setor sobre a economia não mudou muito nesse período.

Essa foi a terceira queda seguida e o resultado é o menor já registrado na série histórica da pesquisa desde novembro de 2009, quando havia atingido 109,6 pontos. Em janeiro, foram 112,8 pontos e em dezembro do ano passado, 114,5 pontos.

O resultado refere-se à pesquisa realizada no período de 2 a 25 de março com representantes de 1.170 empresas que tiveram, em 2009, faturamento de R$ 615,2 bilhões. Na sondagem, os consultados disseram estar mais satisfeitos com o momento atual e menos otimistas com as negociações futuras no curto prazo.

Após dois meses de estabilidade, o Índice da Situação Atual (ISA) aumentou em 0,8%, passando de 113 pontos e o Índice de Expectativas caiu 1%, baixando para 111,7 pontos, o menor desde novembro do ano passado (110,7 pontos).

Para 26,9% dos entrevistados, a situação dos negócios é boa ante 26,5% da apuração anterior. Quando perguntados se avaliam a situação como fraca, 3,9% responderam que sim ante 7,6% que tiveram essa mesma percepção no mês anterior.

Sobre as projeções do triênio março-maio, a pesquisa registrou a terceira queda seguida com 128,5 pontos, a mais baixa desde abril do ano passado (125,2). Para 38,3%, a produção deve aumentar. Essa proporção é inferior à constatada em fevereiro (39,7%). Já entre os que acreditam em menor produção, o universo aumentou de 5,1% para 9,8%.

Também diminuiu pela terceira vez seguida o Nível de Utilização da Capacidade Instalada (Nuci), passando de 84,5% para 84,3%, o menor desde fevereiro do ano passado (84,0%).