O Conselho Municipal de Proteção ao Meio Ambiente (Compram) concedeu a autorização ambiental de implantação do aterro sanitário de Maceió. A concessão era uma das últimas etapas para que as obras do aterro sanitário possam continuar. O Compram aprovou a autorização ambiental durante uma reunião realizada na quinta-feira, dia 1º de outubro.
A primeira célula do novo aterro sanitário de Maceió vai entrar em operação até o final do ano. No total, serão investidos R$ 300 milhões pelos próximos 20 anos, com a obra avançando à medida que novas células forem construídas.
A ordem de serviço foi assinada em agosto passado, no mesmo local onde o aterro sanitário será erguido: uma região na zona rural, localizada próximo ao Benedito Bentes e ao Conjunto Carminha. Com a construção do aterro, o lixão de Cruz das Almas será desativado, depois de funcionar precariamente por 42 anos.
O aterro sanitário – que oficialmente terá o nome de Centro de Tratamento de Resíduos de Maceió – será erguido por um consórcio de empresas e contará com o que há de mais moderno em preservação ambiental. Uma das preocupações do projeto é quanto à destinação do chorume, um líquido que se forma naturalmente com o acúmulo de lixo.
Além das células de decomposição do lixo, o aterro sanitário terá uma vala para animais mortos, um picador de materiais vegetais, uma usina de reciclagem e um cinturão verde de preservação ambiental.
O consórcio de empresas também fará a desativação do lixão de Cruz das Almas. O processo será feito de forma gradativa e obedece a uma das cláusulas do contrato firmado entre a Prefeitura e o consórcio.
Uma das primeiras medidas a serem tomadas será o cercamento e a iluminação de toda a área em torno do lixão. Em seguida serão recuperadas duas vias de acesso ao local, que futuramente será transformado numa área de lazer, com praça e mirante.