Passar de jovem aprendiz para emprego com carteira assinada, é um passo significativo na carreira de qualquer pessoa.
O período de experiência como jovem aprendiz é valioso para o desenvolvimento profissional. É durante esse tempo que os adolescentes iniciam o desenvolvimento de conhecimentos e habilidades necessários ao mercado de trabalho.
No entanto, essa é uma jornada que possui prazo de validade. A transição para um emprego de tempo integral requer estratégias, como a construção de um bom currículo e uma boa rede de relacionamentos.
Saiba como transformar a experiência de aprendiz em uma carreira promissora e de muito sucesso.
O que é preciso para passar de jovem aprendiz para emprego?
A primeira ação quando se pensa em iniciar um emprego de período integral é atualizar o currículo jovem aprendiz.
Escreva os principais aprendizados, habilidades e conquistas que obteve durante o período. Enfatize os projetos que participou ou tenha desenvolvido.
Muitas vezes o jovem aprendiz não precisa trocar de empresa. Se conseguir se destacar, você pode ir para uma função no período integral.
Se sobressair requer desenvolver uma série de habilidades e características que favorecem a migração de jovem aprendiz para emprego, como:
- proatividade e organização com as tarefas e atividades cotidianas;
- ser criativo para encontrar soluções inovadoras e oferecer ideias úteis para a empresa;
- desenvolver comunicação clara e assertiva, principalmente em relação a escuta ativa;
- estar aberto para receber críticas e feedbacks que podem enriquecer seu perfil profissional;
- tenha interesse e aprenda constantemente, sem receio de demonstrar que não entendeu as explicações;
- autogerenciamento também é uma habilidade muito requisitada, principalmente a gestão de tempo;
- respeito, simpatia e cordialidade são características que se destacam em um jovem aprendiz;
- habilidades para trabalhar em equipe e resolver problemas.
Explore essa experiência e identifique suas potencialidades e comportamento. Aproveite a oportunidade para se desenvolver como pessoa e evite ações inadequadas.
Surpreenda positivamente ao evitar comportamentos comuns de jovens imaturos emocionalmente.
No mais, é importante que os jovens aprendizes aprendam com o trabalho e se desenvolvam como profissional. Fazer parte de projetos variados ajuda a identificar áreas de interesse que poderão ser o foco da carreira posteriormente.
Uma dica válida é encontrar um mentor capaz de fornecer orientações valiosas para direcionar sua carreira profissional.
A legislação para a transição de jovem aprendiz para emprego em tempo integral
O contrato de jovem aprendiz é uma modalidade especial, com prazo de vigência pré-estabelecido.
Embora algumas leis sobre a contratação de jovem aprendiz tenham mudado, ainda não há previsão legislativa para a conduta a ser abordada para a mudança do jovem aprendiz para emprego integral.
Para efetivar um jovem no quadro funcional enquanto o prazo do contrato ainda estiver vigente, é preciso fazer um aditivo. Assim, converte-se o documento em um contrato de trabalho por prazo indeterminado, garantindo os direitos e obrigações já adquiridos anteriormente.
Embora não haja uma legislação específica, a recomendação é extinguir o contrato vigente de aprendiz e fazer um novo acordo contratual.
No caso de o prazo ter se encerrado, um novo contrato deve ser realizado para uma nova admissão desse profissional. Neste caso não é preciso observar o intervalo de 90 dias para recontratação, ela pode ser realizada instantaneamente.
Quem pode ser menor aprendiz?
A oportunidade de atuar como menor aprendiz é um direito disponibilizado para pessoas maiores de 14 anos e menores de 24 anos de idade. É válido ressaltar que as atividades para menores de 18 anos não podem ser perigosas, insalubres ou noturnas.
Esse profissional tem basicamente os mesmos direitos que outros empregados CLT. Ou seja: salário mínimo, jornada de trabalho de 6 horas, FGTS, férias, 13º salário, repouso remunerado, benefícios previdenciários e vale-transporte.
A grande diferença em relação aos valores pagos, é que para o FGTS a empresa aplica a alíquota de 2% para os aprendizes. Em comparação, para os outros colaboradores, a alíquota é de 8%.
É obrigação da empresa contratante assegurar a formação técnica-profissional metódica, compatível com o desenvolvimento físico, moral e psicológico do jovem aprendiz.
Em relação a contratação, é obrigatório priorizar candidatos que estejam em situação de vulnerabilidade ou risco social. Dessa forma, há preferência por adolescentes que participam de programas socioeducativos, em situação de acolhimento, egresso de trabalho infantil, beneficiário de programas de transferência de renda, entre outros.
Além disso, o aprendiz precisa estar registrado em um programa de aprendizagem que pode ser por instituições de ensino ou empresas parceiras.
A transação de jovem aprendiz para emprego requer que o profissional se destaque durante o período de vigência do contrato.
Ao desenvolver habilidades e conhecimentos, mostrar interesse e disposição para aprender as práticas relacionadas ao trabalho, há grandes chances desse jovem ser efetivado.
Tenha em mente que durante todos os anos do contrato você será observado e analisado. Esse período pode ser a base para um futuro promissor e de muito sucesso.
Fique atento ao seu comportamento e aos feedbacks de gestores e colegas de equipe, isso potencializará sua carreira e permitirá transitar de jovem aprendiz para emprego em tempo integral.