O prefeito de Maceió, Cícero Almeida recebeu do Comitê Intersetorial de Acompanhamento e Monitoramento da Política Municipal para a População em Situação de Rua, um documento que aponta os avanços e em quais áreas a Prefeitura de Maceió deve investir mais para atender às necessidades dos moradores de rua da capital.
O relatório reúne todas as informações levantadas durante encontros realizados com o Grupo de Trabalho da Prefeitura, constituído por profissionais de secretarias do município, como Educação, Saúde e Assistência Social, e que resultaram, também, na elaboração do Plano Intersetorial de Ações e Metas para a População em Situação de Rua.
O plano visa proporcionar a esse público diversos benefícios, como assistência social, saúde e educação. Para isso, são definidas ações que devem ser colocadas em prática, entre elas, a formalização de parcerias com a iniciativa privada para inserir essas pessoas no mercado de trabalho. Outra medida é garantir segurança alimentar, por meio do fornecimento de alimentação.
Segundo o advogado Gilberto Irineu, que integra o Comitê representando a Comissão de Direitos Humanos da OAB em Alagoas, há em Maceió entre 300 e 400 pessoas vivendo na condição de morador de rua. Ele explica que Maceió talvez seja a única capital que não tem movimento social de morador de rua estruturado, mas reconhece que muitas ações já estão sendo feitas pelo município.
O prefeito Cícero Almeida sugeriu, durante a reunião, que sejam feitas parcerias em algumas comunidades da capital, para atender os moradores de rua, como as igrejas católica e evangélica.