O Boletim Epidemiológico divulgado pela Secretaria de Estado da Saúde (Sesau) nesta terça-feira (14) mostra que os casos de dengue caíram 77% nos cinco primeiros meses de 2011, quando comparados com o mesmo período do ano passado. Isso porque, de janeiro a maio de 2010, foram registrados 31.154 casos, contra 6.625 deste ano.
Ainda de acordo com os dados divulgados pela Sesau, até agora foram confirmados oito óbitos e dois estão sendo analisados. As mortes ocorreram nos municípios de Arapiraca, Barra de São Miguel, Delmiro Gouveia, Girau do Ponciano, Maceió e Porto Calvo.
Quanto aos municípios em epidemia, o Boletim Epidemiológico mostra que 10 das 102 cidades alagoanas se encontram nesta posição. Colônia Leopoldina, Belém, Porto Calvo, Estrela de Alagoas, Maragogi, Marechal Deodoro, Arapiraca, Palmeira dos Índios, Rio Largo e Teotônio Vilela estão com taxa de incidência superior a 300 casos notificados para cada 100 mil habitantes.
“O balanço positivo sobre redução dos casos de dengue em Alagoas mostrado no último boletim revela que as ações que estamos desenvolvendo em parceria com os municípios foram importantes, mas nem por isso vamos recuar a mobilização. A população deve manter-se vigilante e os municípios tocando suas atividades junto com a Sesau”, observou o secretário de Estado da Saúde, Alexandre Toledo.
Ainda de acordo com ele, ao sentir os primeiros sintomas da dengue, que são febre alta, entre 39°C e 40°C, dores de cabeça, cansaço, dor muscular e nas articulações, indisposição, enjoos, vômitos, manchas vermelhas na pele e dor abdominal, o paciente deve procurar uma unidade de saúde, para que receba atendimento e a doença não se agrave, podendo chegar a óbito.
Para evitar este problema, Alexandre Toledo recomenda que a população deva seguir todas as medidas para evitar a proliferação do Aedes aegypti, mosquito causador da doença. “Para isso é necessário manter bem tampados os recipientes de água, remover folhas, galhos e tudo que possa impedir a água de correr pelas calhas. Também é importante fechar bem o saco de lixo, deixando-o fora do alcance de animais e não permitir que se acumule água sobre as lajes das residências”, informou.