Secretário de Gestão Pública e Finanças afirma que um dos motivos foi à queda no Fundo de Participação dos Municípios
Em cumprimento a normas internas da Eletrobras Distribuição Alagoas, vários prédios da administração de Penedo tiveram o fornecimento suspenso nesta manhã, 1º de julho. O ‘corte’, também atingiu a sede do poder Executivo ribeirinho.
Segundo a assessora do órgão federal, Paula Solano, não se trata de uma operação. “A orientação é que não devemos falar para não expor os clientes que tiveram o fornecimento suspenso. Também destacamos que se não trata de uma operação. Mas sim, de normas corriqueiras da distribuidora. Com 15 dias de atraso, enviamos uma notificação para regularização, caso não aconteça, o fornecimento é interrompido, seja de consumidores domésticos, empresas, indústrias e, ou da administração pública”, explicou a jornalista.
O 'corte' desta terça-feira (1º), ocorreu inclusive no 3ª Centro de Saúde (antigo Sesp). Além de Secretarias municipais e entidades até então mantidas pela gestão municipal. E na sede do poder Executivo.
“O fornecimento foi suspenso por uma dívida de dois meses. Atribuímos também este problema as dificuldades financeiras que estamos enfrentando. A diminuição nos repasses do Fundo de Participação dos Municípios (FPM), problemas que várias prefeituras estão passando. Também não podemos dirimir a nossa responsabilidade, enquanto administrador. Existem prédios públicos que não foram pagos, até por irresponsabilidade dos seus gestores, que não entregaram as respectivas contas, com valores baixos. Mas, existem valores altos que não tivemos condições para efetuar o pagamento”, expôs o secretário de Gestão Pública e Finanças, Luciano Lucena.
Outro ponto observado pelo titular da pasta, é que em Penedo, vários prédios por muitos anos estão sendo mantidos pela administração pública.
“Alguns prédios públicos, porém não da administração, por muitos anos, são mantidos pela Prefeitura de Penedo, sendo pagos inclusive a conta de luz e água. Mas, isso não é obrigação da administração. O que contribuiu com o agravamento da situação. Também realizamos um levantamento e descobrimos vários imóveis alugados na administração anterior, ainda pagos pela atual. Enviamos uma lista pedindo a desvinculação do CNPJ”, concluiu Lucena.
