Fumacê costal, mutirões e ações de combate ao vetor são algumas das ações desenvolvidas pela Prefeitura de Aracaju, por intermédio da Secretaria Municipal da Saúde (SMS), no combate ao mosquito Aedes Aegypti. Realizado de forma contínua, esse trabalho envolve agentes de endemias, orientação, identificação e eliminação de focos do mosquito, responsável pela transmissão de dengue, zika e chikungunya. De janeiro até a primeira quinzena de julho, as equipes da SMS visitaram 277.890 imóveis para orientação e identificação de foco do aedes. Desses, 2.662 receberam tratamento focal.
Semanalmente, o Programa Municipal de Controle do Aedes aegypti realiza fumacê costal em locais de maior incidência, diagnosticado com base no número de casos notificados, e mutirões de limpeza e de eliminação de criadouro do mosquito. Esta semana, o mutirão ocorre no bairro Olaria e as equipes de fumacê costal estão visitando os bairros Getúlio Vargas, Bugio e Cirurgia.
Apesar de todo esse trabalho, em Aracaju, os casos notificados de chikungunya deram um salto entre janeiro e junho, passando de seis para 194, o que reforça a necessidade do engajamento da população, haja vista mais de 80% dos criadouros do mosquito serem encontrados dentro das residências. Este mês, já foram notificados 127 casos. Confirmados foram 92. Quanto aos casos de dengue, o crescimento foi de 49 notificações em janeiro para 329 em junho.
Com 186 agentes de endemias distribuídos pela capital, o gerente do Programa Municipal de Controle do Aedes aegypti, Jeferson Santana, explica que a atuação das equipes foi adaptada ao momento de pandemia, que exige distanciamento social. Ele reforça ainda a importância do papel do cidadão na prevenção à propagação do mosquito.
“Temos percebido uma ligeira alta desses números de notificações e alguns surtos centralizados acontecendo. Vale ressaltar que a melhor forma de combate é a participação da população, evitando o acúmulo de água parada e fazendo limpeza regular de reservatórios”, orienta Jeferson.
