No acervo, há cédulas eleitorais desde a década de 1940
Para aqueles que amam história e política e desejam conhecer mais sobre a cidadania brasileira, o Museu do Voto, em Brasília, oferece um passeio pela memória das eleições no País, desde o início do voto até as urnas eletrônicas.
Instituído em 2010, o museu foi originado a partir do Centro de Memória do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), criado em maio de 1966, para realização de exposições.
Gratuitas, as visitas podem ser feitas de segunda-feira a sexta-feira, das 12h às 19h. O museu organiza mostras e eventos temporários. Até dezembro deste ano, os visitantes podem ver a exposição “A saga da reinstalação da Justiça Eleitoral em 1945: história e cultura dos 70 anos da redemocratização no Brasil”, inaugurada em agosto de 2015.
ara a historiadora do museu, Ane Cajado, o acervo mostra como o País passou por diferentes regimes a partir do ponto de vista da participação, oferecendo uma visão crítica sobre os desafios da democracia e ajudando a população a formar “uma memória, uma consciência enquanto povo, das nossas responsabilidades”.
São 320 itens, como urnas, cédulas e títulos eleitorais, diplomas presidenciais e o mobiliário utilizado pela Justiça Eleitoral, entre outros. O público pode conhecer boa parte do acervo também pela internet, no portal do TSE.
No acervo, podem ser conferidas cédulas eleitorais desde a década de 1940, cópia de diplomas presidenciais de Getúlio Vargas e Juscelino Kubitschek e títulos eleitorais a partir de 1881 no período do Segundo Reinado. Há também duas máquinas de votar que nunca foram utilizadas: uma norte-americana, de 1930, e uma brasileira, de 1958, criada por Sócrates Ricardo Puntel.
O TSE aceita solicitações de pesquisas dos cidadãos sobre questões específicas, pelo e-mail museu@tse.jus.br ou pelos telefones (61) 3030-9285 e 3030-9283.
