A falta de energia constante nos últimos três dias causa transtornos à população de Colônia Leopoldina, município situado na região Norte de Alagoas, próximo à divisa com Pernambuco. Alguns serviços públicos foram suspensos, não há expediente normal na prefeitura e os postos de saúde não podem realizar vacinas porque as doses precisam ser conservadas refrigeradas. Somente os casos de emergência estão sendo atendidos no hospital local.
Segundo o prefeito Casio Alexandre, o posto da Eletrobrás no município foi comunicado sobre o problema, mas a informação é de o problema acontece na CHESF em Pernambuco, onde as linhas de transmissão teriam sido prejudicadas pelas últimas enchentes. “O responsável pelo fornecimento de energia no município não está dando a devida atenção ao caso, provocando indignação entre os moradores e o poder público também. Os danos causados são enormes, uma vez que, com a constante falta de energia, é comum que aparelhos eletro eletrônicos queimem, que alimentos armazenados em geladeiras ou câmaras frigoríficas se estraguem pelo tempo que passam sem refrigeração, que vacinas sejam perdidas, dentre outros transtornos e inconvenientes”, ressaltou o prefeito.
Ainda segundo Casio Alexandre, quando a prefitura foi informada que a falta de energia era um problema gerado em Pernambuco, o secretário municipal de Administração foi enviado à Palmares e Xexéu, municípios pernambucanos mais próximos de Colônia Leopoldina. “Quando fomos informados que o problema da falta de energia era responsabilidade de Pernambuco, enviei meu secretário para averiguar, ele esteve nas cidades mais próximas e comprovou que lá o problema não existe”, declarou o prefeito por meio de sua assessoria de imprensa.
Segundo informações do secretário municipal de administração, Gilberto Sobreira, a falta de energia nas vias públicas preocupa porque aumenta a insegurança dos moradores. “Ainda não temos dados sobre aumento de ocorrências policiais, mas tememos pelo que pode acontecer. Há registros de prejuízos nas escolas, onde a merenda escolar começa a estragar por causa das geladeiras desligadas e as aulas estão suspensas. A comunicação também é precária, o único meio de falar por telefone é através das linhas fixas, os aparelhos celular já não funcionam”, lamentou Sobreira.