Com direito a parque de diversões logo na entrada, contando com pula-pula, carrossel, barracas de comida e bebidas, algodão-doce e sorvete, parecia que o bairro Zélia Barbosa Rocha tinha voltado no tempo.
O clima interiorano tomou a comunidade, que se travestiu de “matuto”. Muitos na plateia estavam caracterizados e bateram palmas com a chegada de mais um Arraiá Luar do Sertão, na Rua Doralice Fernandes dos Santos.
Logo na entrada do evento, apoiado pela Prefeitura de Arapiraca, estátuas de Lampião e Maria Bonita simbolizavam o regresso ao interior.
Havia uma verdadeira fazenda – a Fazenda São José – com cavalos, bodes, cabras e casa mobiliada do proprietário. Na vila cenográfica, também existiam bodega, igreja, banquinha de feira e comidas típicas e as casas da costureira e do sapateiro.
“Independente de qualquer resultado neste 13º Concurso de Resgate às Tradições Juninas, nosso intuito é proporcionar uma festa cheia de vibração para os moradores do bairro e região. E o resultado é este”, diz o organizador José Arnaldo Gerônimo Ferreira, o “Bracinho”. Há 14 anos, ele está à frente do festejo no bairro.
Este ano, o coco de roda Balança Mas Não Cai foi um dos destaques, cantando um repertório extenso, com 13 casais a dançar este folguedo. Houve ainda o grupo “Maria Tá Peneirando”, com a dança da peneira, e o grupo “Boneca de Pano”.
Outro destaque foi a quadrilha Brilho da Lua, que foi a terceira colocada no Concurso de Quadrilhas Juninas Matutas do Sesc 2015. Na sequência, a quadrilha Fogo de Palha, do bairro Senador Teotônio Vilela, se apresentou. Fechando a noite, a banda Planeta Água se apresentou para o público.