Em artigo postado hoje (07/04) no site do mandato parlamentar (www.cirogomes.com), o deputado federal Ciro Gomes (PSB-CE), pré-candidato à Presidência da República, afirma que as eleições deste ano são uma oportunidade de ouro “para o PSB pensar grande e disputar um lugar entre os quatro principais partidos do país”, ajudando a mudar para melhor o país “e a colocar gente decente e honesta na Presidência, nos governos estaduais e nos legislativos estaduais e federal”.
Para ele, não se trata de pretensão ou fantasia, mas de uma façanha que certamente vai requerer ousadia do seu partido. “Como um adolescente que está se tornando adulto, é a hora de decidir se quer ser gente grande ou continuar pequeno, dependente de outros partidos, que, por mais aliados que sejam, não são o PSB”, analisa. Em sua reflexão, Ciro Gomes acredita que “está na hora de decidir se vamos alimentar a estrutura e a estratégia dos nossos aliados, ou se vamos exercer a opção que a democracia nos apresenta de concorrer com candidatos em todas as instâncias de poder no primeiro turno da eleição. Decidir se nos mostramos ao Brasil como uma força nova, coesa, com discurso afinado e gente decente disposta a melhorar o Brasil, ou se seremos apenas mais um dos partidos que se acotovelam em alianças pautadas pela mera distribuição de cargos e favores”.
O deputado vai além, afirmando que uma candidatura própria do PSB tem um papel importante a cumprir, “que é forçar os demais candidatos a discutirem o futuro do Brasil, com projetos claros, viáveis e inovadores”. E diz não achar correto com o povo brasileiro “reduzir o debate eleitoral a uma disputa entre a turma do Lula – na qual me incluo – e a turma do FHC”, uma vez que os problemas do Brasil são muito maiores e mais profundos do que um simples duelo entre PT e PSDB. “Se eles não quiserem debater o Brasil, o PSB o fará, apresentando um projeto de desenvolvimento para o país. Acredito nos que insistem e isso me aproxima muito do Presidente Lula, um exemplo vivo e atual de que a persistência no final vence”.
No artigo, Ciro Gomes defende a tese de que time que não joga não forma torcida, mesmo que perca de goleada. Para ele, o futebol está cheio de exemplos: “Equipes hoje grandes tiveram inícios medonhos. Times hoje consagrados tiveram fases terríveis, como Corinthians e Botafogo, que levaram 21 anos sem títulos, mas vendo a torcida crescer apaixonadamente.
Ciro Gomes se diz convencido de que a candidatura própria do PSB à Presidência da República será muito benéfica à estratégia de levar o partido a ser grande: “Se conseguirmos 15% que seja dos votos, significam cerca de 20 milhões de eleitores acreditando na mensagem do PSB. Se tivermos a ousadia de fazer uma campanha casada em todos os níveis poderemos eleger importantes bancadas nas assembleias estaduais, na Câmara e no Senado. Já imaginaram, então, se a nossa mensagem empolgar? E se algum dos favoritos escorregar e cair? Podemos chegar até mais longe. E estamos preparados para isso”.
Leia a íntegra do artigo em www.cirogomes.com