As fortes chuvas, que desde o início da semana castigam várias cidades alagoanas têm deixado um rastro de destruição e de medo em várias partes do Estado, que a menos de um ano sofreu com a maior catástrofe ambiental já registrada na história de Alagoas.
O município de Jundiá, distante 115 km da capital Maceió, foi um dos mais atingidos pelas chuvas. O rio Manguaba transbordou e acabou atingindo diversas casas da parte baixa da cidade, o que fez com cerca de 150 famílias fossem obrigadas a sair de suas casas. Abrigos foram improvisados em prédios públicos da cidade para receber os desalojados que estão precisando de roupas e alimentos.
Segundo dados levantados pela Defesa Civil de Alagoas, a situação é preocupante e inspira cuidados em cinco municípios localizados na região da Zona da Mata e no Litoral Norte. Ainda segundo dados oficiais da Defesa Civil, o município de Novo Lino, distante 99 km da capital Maceió, registrou várias ocorrências devido às fortes chuvas, como por exemplo, o desabamento do teto de um estabelecimento comercial, a queda do muro da sede da Prefeitura, e enxurrada que invadiu o Mercado Público da cidade, deixando comerciantes e consumidores em pânico.
No município de São Luiz do Quitunde, situado no Litoral Norte, uma criança de apenas 08 anos de idade morreu soterrada após o deslizamento de uma barreira.
Já na cidade de Matriz do Camaragibe, situada a 78 km da capital Maceió, o clima é bastante tenso. O transporte intermunicipal está interrompido devido ao elevado volume da água nas ruas e avenidas da cidade, o que fez com que os moradores fiquem presos dentro de casa.
Em Maceió, também há registros de deslizamentos de barreiras e alagamentos em ruas.
De acordo com a Secretaria de Meio Ambiente do Estado, a previsão é de mais chuvas durante os próximos dias.