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Cultura

Christian de Castro fala sobre Economia Criativa e a Era Digital no ABA Summit 2018

O diretor-presidente da ANCINE, Christian de Castro, participou na manhã desta terça-feira, 23 de outubro, do painel “Economia Criativa e a Era Digital”, dentro da programação do ABA Summit 2018, fórum de debates organizado pela Associação Brasileira de Anunciantes, em São Paulo.

Castro dividiu a mesa com Jamie Barnard, representante da Global General Counsel – Marketing, Media & Commerce da Unilever, com moderação da Dra. Vanessa Vilar, Legal Director – Latam Cluster Category Counsel da Unilever e presidente do Comitê Jurídico da ABA.

Prestes a completar um ano à frente da Agência, o diretor-presidente iniciou sua fala elencando os pilares de sua gestão, que considera fundamentais para o desenvolvimento do mercado e da cadeia de valor do audiovisual, como a desburocratização, a agilização e a previsibilidade, aliados à valorização da capacidade técnica da ANCINE. “O caminho que vimos trilhando é o da desburocratização, com o objetivo de dar maior transparência aos processos, tornando mais seguro e amplo o ambiente de negócio. Outra marca da nossa gestão é o diálogo. Como é sabido, as portas da ANCINE estão sempre abertas”, disse ele.

Christian de Castro falou ainda da relação positiva da Agência com os órgãos de controle, da intensificação do combate à pirataria, e de uma política voltada para a automatização da operação e incorporação da tecnologia à estratégia, a fim de racionalizar processos, unificar sistemas, e criar assim um banco de dados robusto.

“O foco da Agência deve estar nas áreas de controle e regulação – registro, fiscalização, prestação de contas e análise de mercado. É preciso nos aprofundarmos no conhecimento do mercado, a partir da análise dos dados e indicadores gerados, para ampliarmos as políticas de fomento e desenvolvimento do setor, gerando capacidade empresarial de toda a cadeia do audiovisual brasileiro e atrair desta forma o investidor privado “, completou.

A ANCINE vem ampliando suas ações também na área de capacitação das empresas produtoras e empreendedores. “Sem empresas competitivas não conseguiremos ser competitivos em nível global. Aprofundar o conhecimento das necessidades dos empreendedores é fundamental para construirmos uma política pública com maior impacto na criação de empregos, valor e renda para a sociedade brasileira”, avaliou o diretor-presidente.