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Negócios/Economia

Cesta básica teve variação de 0,52% em março em Maceió

Preço da cesta básica aumentou 0,52% em março na comparação com fevereiro

A cesta básica de Maceió seguiu a tendência de 14 capitais brasileiras e fechou o mês de março em alta. De acordo com a pesquisa do Índice de Preços ao Consumidor (IPC), divulgada na quarta-feira (6) pela Secretaria de Estado do Planejamento e do Desenvolvimento Econômico, o preço da cesta apresentou um acréscimo de 0,52% em relação a fevereiro e comprometeu 39,81% do salário mínimo para sua aquisição.

A inflação foi impulsionada pelo aumento dos preços do café (2,15%), óleo de soja (2,40%), farinha de mandioca (1,35%) e tomate (1,31%). “As duas primeiras altas são justificadas pelo período da entressafra, quando o estoque dos produtos é vendido por um preço elevado. Já a farinha de mandioca, porque a matéria-prima, a macaxeira, ficou mais cara”, explica o gerente do IPC, Gilvan Sinésio.

O preço do tomate acumulou um aumento de 19,83% ao longo do ano, enquanto o arroz vem apresentando queda e sofreu um decréscimo de 0,55%. “Apesar de o leite ter aumentado 0,45%, a manteiga também teve uma baixa de 0,85% que é explicada pela diminuição do preço do produto estocado nos supermercados, pelo fato de estar próximo o fim da sua validade”, acrescenta Sinésio.

IPC

O custo de vida em Maceió sofreu uma variação de 0,57% em março, devido, principalmente, às altas nos grupos Alimentação (0,73%), Vestuário (0,77%), Saúde (0,63%) e Transportes (0,41%). A pesquisa é realizada pela Superintendência de Produção e de Gestão da Informação (Supegi).

A variação no custo com a alimentação teve grande influência para o aumento do IPC, já que tem a participação de 48,65% no orçamento doméstico. “As principais elevações ocorreram nos subgrupos Verduras (3,41%), Tubérculos (3,10%) e Legumes (1,68%). A alta no subgrupo Carne, apesar de relativamente baixa (0,81%), alavancou esse aumento, já que tem o peso de 13,74%”, acrescenta Sinésio.

A pesquisa ainda revela que a chegada da nova coleção outono-inverno foi responsável pela alta nos custos com o vestuário, e o aumento do preço da consulta médica impulsionou a elevação do grupo Saúde. “Já no caso dos Transportes, leva-se em consideração o encarecimento do álcool”, finaliza o gerente do IPC.