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Negócios/Economia

Cesta básica do maceioense custou menos em janeiro

Valor da cesta básica para os maceioenses teve queda em janeiro

O valor da cesta básica do trabalhador maceioense sofreu um decréscimo de 0,88% em relação a dezembro de 2010, segundo a pesquisa do Índice de Preço ao Consumidor (IPC) referente ao mês de janeiro, divulgada nesta quarta-feira (9) pela Secretaria de Estado do Planejamento e do Orçamento (Seplan). No mês de janeiro a cesta comprometeu 39,23% do salário mínimo do trabalhador, tendo como base o novo valor do salário, que é de R$ 540. Para adquirir a alimentação básica, o maceioense gastou R$ 211,86.

De acordo com a pesquisa, o feijão, a farinha de mandioca, o pão francês, o café, a banana e a manteiga não sofreram nenhuma variação de preço. Segundo o gerente do IPC, Gilvan Sinésio, o feijão teve aumento em junho e julho de 2010, mas devido à safra do produto, seu preço está acomodado desde outubro, com uma leve queda em dezembro. A farinha de mandioca e a banana não sofreram acréscimo depois da alta de 3,13% e 0,71%, respectivamente, também em dezembro. Já o preço da manteiga foi mantido pela estabilidade do valor do leite in natura.

As maiores quedas registradas foram o leite (-1,75%), o arroz (-0,58%) e o óleo de soja (-0,36%). A carne (0,02%), o açúcar (1,73%) e o tomate (16,42%) foram os itens que contribuíram para o aumento da cesta básica. “A alta expressiva do tomate se deve, principalmente, à diminuição da produção ocasionada pelas chuvas nas regiões produtoras do Sul e Sudeste do país”, explicou Sinésio.

Custo de vida – O Índice de Preço ao Consumidor (IPC) apresentou uma variação de 0,66% no mês de janeiro, 2% a menos que no mês de dezembro, o que significa que, no somatório geral, o percentual de inflação do mês atual foi menor que o passado. Os grupos que mais influenciaram no custo de vida do maceioense com faixa de renda de um a oito salários mínimos foram Educação (3,47%), Habitação (0,79%) e Alimentação (0,62%).

O grupo Educação habitualmente registra alta no mês de janeiro, devido ao período de volta às aulas. Mensalidades, material escolar, condução e uniforme foram os responsáveis pelo peso do grupo na pesquisa. O grupo Habitação sofreu aumento devido a alguns subgrupos como Artigos de cama, mesa e banho (1,12%), Artigos de limpeza (0,91%) e Principais bens duráveis (1,06%). “Um fator que contribuiu para a alta em bens duráveis foram as liquidações de estoque após o fim do ano de 2010”, afirmou o gerente do IPC, Gilvan Sinésio.

O grupo Alimentação apresentou altas consideráveis em Legumes (6,87%) e Tubérculos e outros (5,68%). De acordo com Sinésio, as chuvas do Rio de Janeiro também foram responsáveis pela alta nos preços da comida, pois afetaram as lavouras de importantes produtores da região serrana.

O único grupo que não sofreu variação no IPC foi Transportes. “Como não houve aumento de combustíveis, passagens e materiais de manutenção de veículos, o grupo Transportes se manteve estável”, afirmou.