Sérgio Onofre: ?Queremos resgatar a força de Penedo e, quem sabe, resgatar os grandes festivais que a cidade já sediou. Sem comparações.?
Ele se intitula um provocador e, não gosta de comparações. Para o professor e coordenador geral da 3ª Edição do Festival de Cinema Universitário de Alagoas, Sérgio Onofre Seixas de Araújo, a cidade por se é grandiosa e o evento busca provocar, trazer inquietações e, quem sabe, o resgate.
“Queremos recuperar a força de Penedo. Queremos mobilizar a sociedade, para quem sabe, resgatar os grandes festivais que a cidade já sediou. Sem comparações”.
Na noite desta terça-feira (12), o festival teve a sua abertura oficial durante cerimônia que acorreu na Casa de Aposentadoria e no hall de entrada, a exposição ‘Memento’ do homenageado Celso Brandão, contemplava o público com dezoito imagens em branco e preto, fotografadas de 1989 a 2002.
“Não podemos pensar pequeno, diante da grandiosidade de Penedo. Desde a primeira edição, o festival vem crescendo gradativamente. O povo sabe a importância do festival, tem conhecimento do que se trata. Diante disso, começamos a mesclar alguns segmentos do universo cultural e artístico. E conseguimos a união do teatro, da música, do audiovisual e para a nossa surpresa, até o político, como o que vai acontecer na próxima sexta-feira (15), sobre os ’20 anos da peregrinação da nascente à foz do Rio São Francisco’. O resultado nos agrada muito [risos]”, comemorou Onofre.
Com o término da cerimônia, os presentes puderam prestigiar o lançamento da exposição e do livro ‘Memento’, de Celso Brandão. O nome, o artista explicou que tirou ao ler uma antologia grega. “Estava lendo uma obra grega e em um determinado fragmento, uma palavra chamou minha atenção. Fiquei curioso, fui ao dicionário e com a descoberta do significado, tirei o nome da minha exposição”, esclareceu o artista.
me.men.to, s.m., 1. Prece que se reza, durante a missa, pelos vivos e pelos mortos; 2. Tipo de agenda em que se anota aquilo que não pode ser esquecido; 3. Obra em que são resumidas partes essenciais de um assunto, de uma ciência.
Mostra competitiva
A noite de abertura não parou, em seguida, o Theatro Sete de Setembro cedeu espaço para o início da Mostra Competitiva do Festival de Cinema Universitário de Alagoas, que acontecerá até o dia 16. Nesta edição, vinte e duas produções audiovisuais foram selecionadas.
Atrizes (RJ)
A eleição é uma festa (SE)
A moça que existe em meus sonhos (MG)
Canção para ninar dinossauros (RJ)
Carta para Hayan Rubia (RJ)
Catástrofe (PB)
Ciclo (AL)
Codinome beija-flor (RS)
Debaixo do céu (RJ) Derredor (SE)
Eugênia no espaço (CE)
Lembranças de Maura (SP)
Leprosário (PB)
Lex Talionis (PB)
Matador (AL)
Meu corpo, minhas regras (PE)
Mwany (AL)
No Interior da Minha Mãe (MA)
Ongusu Porahei Ha Kotyhu – Cantando e dançando na Casa de Reza Kaiowá (MS)
O que aprendi com meu pai (GO)
Os sobreviventes (RJ)
Salão dos artistas (AL)
Em seguida, o festival ganhou a Praça 12 de Abril, com a Mostra Paralela de Cinema Nacional, com a apresentação de curtas do cineasta Celso Brandão e bate-papo. Encerrando a primeira noite da 3ª Edição do Festival de Cinema Universitário de Alagoas, a MCZ Big Band, trouxe um repertório eclético, da Bossa-nova ao Jazz Standards.
Clique e confira a programação
– Mostra Competitiva
– Mostra Cinema à Vontade
– Mostra Paralela de Cinema
– Mostra de Cinema Infantil
– Atrações Artísticas
– Exposição “Memento”
– Apresentação de Trabalhos
– Mesas-redondas
– Workshops
