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Cultura

Cerimônia do Dia da Consciência Negra no Palácio do Planalto

Dia 20 de novembro foi escolhido para ser o Dia da Consciência Negra

Dia da Consciência Negra é importante para ajudar as pessoas que não sabem o quanto o negro foi essencial para a nossa nação brasileira ter chegado onde está, promover nossa história e nos ajudar a reverter as desigualdades, afirmou a baiana Rosemeire. Assim como Rosemeire, diversos grupos representativos do povo negro participaram da cerimônia sobre a Semana da Consciência Negra, ocorrido nesta quinta-feira, 19, no Palácio do Planalto, em Brasília.

O dia 20 de novembro foi escolhido para ser o Dia da Consciência Negra por coincidir com o dia da morte de Zumbi dos Palmares, líder do Quilombo dos Palmares e considerado um símbolo de força e resistência à escravidão. Segundo dados do último censo realizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), 54% do povo brasileiro se declarou negra e descendente de negros, conforme lembrado pela presidenta Dilma Rousseff. “Para ter um País mais igualitário é essencial que todos tenham oportunidades iguais”, afirmou.

Durante a cerimônia, foram entregues títulos definitivos de reconhecimento de domínio e contratos de concessão de direito real de uso às comunidades quilombolas de Lagoa dos Campinhos, em Amparo do São Francisco e Telha (SE); Serra da Guia, em Poço Redondo (SE); Conceição das Crioulas, em Salgueiro (PE); São José da Serra, em Valença (RJ); Cafundó, em Salto de Pirapora (SP); São Pedro, em Ibiraçu (ES); e Kalunga, nos municípios de Cavalcante, Teresinha de Goiás e Monte Alegre (GO).

O ministro da Cultura, Juca Ferreira, participou da cerimônia que ainda teve a participação de diversos líderes do governo.