Quadrilha pode ter ligação com o Primeiro Comando da Capital
Cerca de 15 homens fortemente armados, possivelmente integrantes do PCC (Primeiro Comando da Capital), incendiaram na noite desta segunda-feira, 28 de novembro, um ônibus da empresa Tropical que fazia linha Cruzeiro do Sul/Mercado. O atentado foi registrado no conjunto Margarida Procópio, no bairro da Forene, e por sorte não deixou feridos.
A polícia agora trabalha para tentar identificar os autores do crime que antes de deixarem o local penduraram em muros cartazes pedindo melhorias no sistema prisional alagoano. No final dos textos, os criminosos frisavam a frase: “Vida se paga com vida e sangue se paga com sangue”. Eles também deixaram claro que se não forem atendidos voltarão a agir em outros pontos do Estado.
Em outro cartaz, escrito com letra feminina, estava o seguinte texto: “Não queremos morte nem colocar pânico na população. Só pedimos para ser tratados com dignidade nada mas somente isso [sic]”. Os textos foram assinados com a expressão “1533 PCC”, modelo de identificação dos membros da facção, geralmente tatuado no corpo dos criminosos.
Para o Coronel Gilmar Batinga, do Comando de Policiamento da Capital, é cedo para confirma que essa facção criminosa denominada de PCC, esteja agindo em Alagoas. Ainda segundo o oficial, as investigações já começaram e em breve a população receberá uma resposta sobre o fato que assustou os moradores da área em que o ônibus foi integralmente queimado.
A polícia tem também outra linha de investigação sobre os autores e o motivo do crime. Uma informação que chegou à Central de Polícia de Maceió dava conta de que a quadrilha poderia estar seguindo o motorista do coletivo para tentar executá-lo. A identidade do motorista está sendo mantida sob sigilo.