O Centro de Atendimento à Mulher Jarede Viana (Ceam) completa um ano de trabalho nesta quarta-feira. Com o lema respeito, ação e dignidade, o órgão se estabeleceu como apoio importante nas políticas públicas voltadas à mulher.
Criado pelo Governo do Estado – através da Secretaria de Estado da Mulher, da Cidadania e dos Direitos Humanos -, o espaço é dedicado ao acolhimento (atendimento) psicológico e social para orientação e encaminhamento jurídico à mulher em situação de vulnerabilidade social.
No Centro são realizados dois tipos de atendimento: atendimento individual, aquele quando a usuária chega ao centro por demanda espontânea ou encaminhada por alguma instituição. As interessadas podem usufruir também pelo serviço disque 180, por qual recebem o acolhimento e o atendimento psicossocial e jurídico; além do atendimento telefônico através do 3315-1740, com direito a orientação social e jurídica e, se necessário, com o deslocamento da equipe até a pessoa para tomada de providências.
As usuárias são acompanhadas pela equipe do Centro de Atendimento à Mulher Jarede Viana através de participação e acompanhamento em audiências e conciliações, visitas domiciliares e institucionais e também através de contato telefônico.
Segundo a superintendente da Mulher, Solange Viegas, o CEAM é mais uma ferramenta para as mulheres se protegerem de qualquer tipo de violência. ” O Centro veio proporcionar o acolhimento e o atendimento necessário à superação de situação de violência, tendo contribuído para o fortalecimento da mulher e o resgate de sua cidadania”, destacou Solange Viegas.
Perfil das mulheres atendidas
No primeiro ano de atendimento do CEAM Jarede Viana, a maioria das mulheres tinha entre 30 e 39 anos, seguindo de usuárias entre 18 e 29 anos. Há também idosas com 60 anos ou mais e usuárias com idade inferior a 18 anos.
Das mulheres atendidas no Centro de Atendimento à Mulher, 80% são do município de Maceió e 20% do interior do Estado. Destes, 20% encontram-se nos municípios de Taquarana, Santana do Mundaú, Teotônio Vilela e Atalaia, o que mostra a necessidade de expandir as ações aos interiores, inclusive com palestras educativas que mostram o que é a violência, quais os tipos e onde denunciar.
