Com fortes dores na coluna, o pedreiro Samuel Silva, que mora no bairro Coroa do Meio, em Aracaju, procurou atendimento em uma Unidade Básica de Saúde (UBS), próximo da residência em que vive. Como não foi possível diagnosticar o motivo das fortes dores durante a consulta, ele foi encaminhado ao Centro de Acolhimento e Diagnóstico por Imagem (CADI) para a realização de exames.
“Ao chegar ao CADI, fui muito bem recebido. Primeiramente, fiz uma consulta com os médicos da unidade e, em seguida, fiz o exame de Ressonância Magnética. A partir daí, descobri que sofria de hérnia de disco. Todo o atendimento aconteceu de forma rápida. Agora, segundo os profissionais, serei encaminhado para o tratamento mais indicado”, comentou Samuel Silva.
O CADI é uma das unidades administradas pela Secretaria de Estado da Saúde (SES), funciona no mesmo prédio onde estão instalados o Centro de Atenção à Saúde de Sergipe (Case) e o serviço de Tratamento Fora de Domicílio (TFD), e tem como objetivo a realização de exames por imagem para detecção de tumores, lesões, traumas, doenças osteoarticulares (ombro e joelho), lombalgias, cefaleias e convulsões.
De janeiro a outubro deste ano, o serviço realizou 1.199 exames, que podem ser, ou não, realizados com contraste, um dispositivo que permite uma melhor visualização dos tecidos e dos vasos sanguíneos. “Todo o paciente que tem suspeita de tumor ou que possui histórico médico de intervenções cirúrgicas, o exame será sempre realizado com contraste para uma melhor visualização, visando uma identificação mais precisa de uma possível patologia”, destaca o coordenador geral do Cadi, Fabrício Barreto.
Segundo Fabrício Barreto, existe um fluxo necessário para que o usuário possa realizar exame por imagem no CADI. “O paciente vai até a Unidade Básica de Saúde que, por sua vez, agenda através do sistema de marcação de consultas e exames. Por último, ele vai até o CADI, já com o exame regulado. Aqui, fazemos o agendamento e, posteriormente, a realização do exame”, afirma.
O CADI conta, atualmente, com 32 profissionais sendo em 10 médicos, três técnicos em ressonância, além de auxiliares e técnicos de enfermagem. Sobre as áreas de atuação do serviço, Fabrício Barreto esclarece que o CADI está dividido em Área de Triagem, onde o paciente é recebido após a regulação e Acolhimento, setor responsável por fazer a identificação, verificando se o paciente já passou por uma cirurgia ou se possui algum material metálico no corpo, a exemplo de platina ou marcapasso.
“São cuidados feitos pela equipe para evitar que o paciente tenha um possível problema durante a realização do exame. O CADI conta também com duas salas para realização do exame, uma sala de recuperação e outra para pós-exames”, pontua.