Agentes que trabalham na Central de Flagrantes, no bairro do Farol, em Maceió, paralisaram as atividades nesta terça-feira, 23, por conta da superlotação de presos na unidade que apresenta ainda uma série de outros problemas.
De acordo com as informações sobre o caso, até o momento 28 presos provisórios encontram-se detidos na Central de Flagrantes. O número é mais que o dobro da capacidade da unidade que dispõe apenas de 12 vagas.
Com a paralisação dos agentes, serviços como a confecção de flagrantes, por exemplo, ficam impedidos de serem realizados. Os profissionais reivindicam que os presos sejam imediatamente transferidos para a Casa de Custódia, no bairro do Jacintinho, ou para qualquer outro local com capacidade adequada.
No mês passado, a superlotação da unidade fez com que a Defensoria Pública ingressasse com uma ação judicial contra o Estado pedindo que o prédio fosse desafogado. A situação foi resolvida, mas agora o problema volta a impedir a normalidade do trabalho dos agentes na Central de Flagrantes.
A Central de Flagrantes dispõe de três celas, com capacidade para quatro presos em cada uma, e não foi criada para manter detentos provisórios. O procedimento padrão é transferi-los para a Casa de Custódia da Polícia Civil.