Os agentes de endemias do Centro de Controle de Zoonoses de Aracaju (CCZ) estiveram no bairro 18 do Forte, entre os dias 24 e 26 de março, desenvolvendo ações de coleta de sangue canino, controle químico e educação em saúde. O foco da iniciativa é prevenir, ensinando detalhadamente, sobre os riscos que o calazar pode ocasionar ao ser humano.
“A ação concentra-se em pontos estratégicos neste bairro porque, aqui, ocorreu caso da doença em uma criança. Nossa equipe monitora os ambientes com situações favoráveis a presença do mosquito “palha”, a exemplo de terrenos com vegetação e materiais orgânicos em decomposição nas proximidades de casas, ou mesmo nos próprios quintais”, esclarece o supervisor do Programa de Controle da Leishmaniose, Wilson de Oliveira dos Santos.
As equipes trabalham atentas no combate ao calazar, fazendo todas as ações necessárias para evitar que novos casos apareçam. “É preciso contar com o apoio da população no repasse das informações e, também, na abertura de suas casas para as inspeções, deixando nossos agentes fazer a coleta de sangue nos animais domésticos. O calazar é como a dengue, é preciso ter consciência de que o combate não passa só por ações públicas e, sim, por cuidados dos moradores em suas casas. Pedimos a compreensão e o apoio de todos. Cada um fazendo a sua parte, com certeza, teremos êxito em nossas ações,” enfatizou o supervisor.
