Vissoto acredita que o Brasil fará bonito na Liga Mundial
Leandro Vissotto está confiante. Aos 30 anos, o oposto da seleção brasileira masculina de vôlei é um dos mais experientes dessa nova formação e aposta todas as suas fichas nos jovens que estão ao seu lado na equipe verde e amarela. Com o foco voltado para a Liga Mundial, que terá início para o Brasil na próxima SEXTA-FEIRA (07.06), contra a Polônia, Vissotto acredita que o time brasileiro está no caminho certo, fazendo uma boa preparação, e demonstra total disposição em ajudar no crescimento do novo grupo.
– Como está a seleção neste momento, poucos dias antes da estreia na Liga Mundial?
Vissotto: Tivemos um período pequeno de preparação, mas todos chegaram muito motivados à seleção. Então, acho que, apesar do pouco tempo, a preparação está bem intensa e acredito que vamos conseguir estrear não da forma ideal, mas bem e confiante.
– Os treinamentos na Rússia são muito diferentes do que você faz na seleção?
É muito diferente, principalmente a parte física. Lá, a gente faz, no máximo, duas vezes por semana, e aqui, todos os dias. A carga de treinos também é muito maior e precisei me readaptar um pouco. Mas já estou no ritmo novamente e completamente bem disposto.
– A rotina pesada de treinamentos é necessária?
Temos um time novo, que está começando, que precisa treinar e se entrosar. Temos jogadores muito novos no grupo e eles, principalmente, precisam treinar ainda mais. Claro que os mais experientes, como eu e o Dante, conseguimos dar uma gerenciada um pouco melhor. Mas é um time que está treinando bastante para crescer cada vez mais.
– Estar nesse grupo mais jovem mudou algo na sua postura?
Hoje, tenho mais uma função de liderança. Nós, mais experientes, temos que dar exemplo. Esses quatro anos me deram uma experiência que me fazem poder passar para os mais jovens um pouco do que eles não vivenciaram ainda. É um momento gostoso que estou vivendo. Talvez melhor ainda, já que, além de jogar pela seleção, posso ajudar um companheiro a crescer. Estou me sentindo muito bem nessa função.
– Você está se sentindo pronto para a estreia na Liga Mundial?
Estou pronto. Eu me sinto bem técnica e fisicamente e tenho certeza que vou poder ajudar a seleção a buscar o objetivo de sempre, que é o título de mais uma competição.
– Estrear contra o atual campeão é preocupante?
A minha opinião é de que todo jogo é preocupante, já que todas as equipes querem ganhar do Brasil. E com a Polônia não vai ser diferente. O lado bom é que a pressão agora está equiparada. Antes, ela era muito maior para o nosso lado. Agora, depois que eles venceram, há pressão também para o lado deles. Acho que agora está mais bem dividido. Vamos dar o nosso máximo e que vença o melhor.
