×

Esporte

CBF segue enchendo seus cofres em ano de Copa do Mundo

Seleção não é a que mais recebe recursos publicitários

A CBF oficializou no dia de ontem, a parceria com a Seara no valor de US$ 6 milhões. Com mais esse patrocínio, a Seleção vai para a África do Sul com número recorde de dez anunciantes e mais de R$ 200 milhões em caixa. Até o final desse mês de abril, a CBF ainda deve anunciar a Nestlé como dona da última cota, a mais barata, mesmo valor pago pela Seara.

Atualmente, o faturamento da entidade com os patrocínios é de R$ 203,6 milhões. Com a venda da cota para a Nestlé, a receita da confederação crescerá mais R$ 10,5 milhões. No total, a seleção receberá R$ 214 milhões dos parceiros em 2010.

A quantia arrecadada é recorde na história do futebol brasileiro. Na última Copa do Mundo, a seleção seguiu para a Alemanha com apenas quatro anunciantes e R$ 60 milhões na bagagem, valor inédito até então.

Atualmente, a empresa que mais gasta com a seleção é a Nike. Parceira da CBF desde 1995, a fornecedora de material esportivo teve o seu contrato renegociado e paga US$ 40 milhões anuais.

Vale-se frizar que todos os contratos da seleção são fixados em dólar. Pelo sistema, as empresas pagam em real o valor do dólar no vencimento das cotas.

Em virtude das constantes quedas do dólar, a confederação negociou o seu último grande contrato (Itaú) em euro. O banco paga 15 milhões (cerca R$ 36 milhões) anuais à CBF.

Apesar do boom de publicidade no time de Dunga, a seleção não lidera o ranking de patrocínios. Atual campeã mundial, a Itália vendeu a 26 empresas o direito de explorar a imagem do time. A maioria não tem direito de exibir a marca no uniforme dos atletas ou em placas nos locais de treino. A federação italiana não divulga quanto recebe com patrocínio.