Centenas de cavaleiros e amazona reúnem-se na tarde desta terça-feira, 22, para participar da Cavalgada de Igreja Nova, uma homenagem a São João Batista, santo padroeiro da cidade. O passeio a cavalo, acompanhados por carroças enfeitadas com temas juninos, organizado inicialmente por professores e alunos da Escola Estadual Pedro Reys ganhou proporções de festa popular e foi integrada ao calendário de eventos juninos no município situado na região do Baixo São Francisco alagoano.
De acordo com a Secretaria Municipal de Cultura, Turismo, Esporte e Lazer, a cavalgada tem como ponto de partida o povoado São José, com saída prevista às 13 horas. A expectativa é de reunir cerca de 500 participantes e pelo menos 50 carroças durante o percurso com extensão de 4 km que termina no “Arraiá Arrasta Pé”, foco das celebrações juninas em Igreja Nova, montado no Centro da cidade. É lá onde a Banda Safada e Assanhada faz a sua apresentação após a cavalgada, ainda no período da tarde.
Quando anoitecer, o arraial será tomado tradicional som do forró pé de serra e a apresentação da quadrilha junina do povoado Quebra Costa. No dia seguinte, véspera de São João, o forró pé de serra abre a noite no “Arraiá Arrasta Pé” e toca para os integrantes da quadrilha junina do povoado Cajueiro. Em seguida, sobem ao palco as bandas Garota de Aluguel – sensação atual do forró eletrônico – e a batida forte dos Zueirões do Forró.
No dia consagrado a São João Batista, o forró pé de serra começa às 20 horas no “Arraiá Arrasta Pé”, onde a quadrilha junina mais tradicional dos povoados dos municípios faz a sua apresentação. Com figurino caprichado e acessórios tradicionais, os integrantes da “Fogo na Roça” prometem encerrar as apresentações das quadrilhas em grande estilo. Para encerrar a festa, Ivaldo Maceió e seu alto astral são garantia de festa animada.
Vale ressaltar que a parte religiosa não ficou em segundo plano, com a celebração da Trezena de Santo Antônio e de noites patrocinadas por determinados grupos locais na Matriz de Igreja Nova, município que carrega as marcas da história da colonização do Brasil através do rio São Francisco. A pecuária praticada ao longo do seu extenso leito, atividade que rendeu o título de “Rio dos Currais”, é uma das principais fontes de renda do município ribeirinho também conhecido pelo cultivo de arroz.