×

Política

Castanha do cerrado pouco conhecida, o baru é rico em nutrientes

No dia 11 de setembro comemora-se o Dia Nacional do Cerrado, o segundo maior bioma da América do Sul, que se estende por pouco mais de 2 milhões de quilômetros quadrados (km²) e equivale a aproximadamente 22% território nacional.

Para marcar a data, a Agência Brasil prepara uma série de quatro reportagens que serão publicadas até o dia em que se celebra o bioma. Na primeira, o tema é a culinária e os ingredientes típicos da região.

Di Oliveira utiliza em seus pratos ingredientes típicos do Cerrado – Chef Di Oliveira/Arquivo pessoal
A chef de cozinha Di Oliveira é proprietária do Brasis Ateliê Gastronômico, restaurante em Brasília que utiliza muitos elementos do cerrado em seus pratos, como o pequi, o murici, a castanha de baru, o cajuzinho do cerrado e a framboesa do cerrado.

Segundo ela, ainda falta muito para que os ingredientes da região se tornem popular. “Além do pequi, acho que o brasileiro não usa [outros ingredientes] porque não tem conhecimento. Precisamos divulgar mais os frutos do cerrado e suas propriedades e sabores! Sinto que as pessoas estão em busca dessas experiências.”

Di Oliveira acredita que é possível valorizar e preservar o cerrado por meio da gastronomia “Criar pratos e mostrar a nobreza desses ingredientes que são tão fortes e saborosos. Eu sinto essa necessidade amo essa diversidade e a riqueza que ele oferece. São muitos sabores! Acho que hoje o cerrado perde muito com as queimadas e por conta disso muitas vezes ficamos sem produtos no mercado. O cuidado, a preservação é fundamental para o crescimento dos produtores. E também mais apoio para eles possam continuar a produção.”