Presidente da comissão que investiga o desaparecimento afirmou que existem suspeitos e linhas de investigação
“Quando se pega uma investigação do início é tudo mais fácil para se chegar aos criminosos. Porém, quando se pega com mais de um ano, é mais complicada. Mas, não impossível de se chegar aos culpados”.
Essa explicação é do coordenador da Delegacia de Homicídios, Cícero Lima, que preside a comissão que investiga o sumiço da grávida penedense, Roberta Dias, que completa nesta terça-feira (06), 478 dias que saiu de casa e não mais foi encontrada.
A força tarefa responsável por elucidar o misterioso caso, é composta pelo delegado Lima, pela diretora da Delegacia Especial de Investigação e Capturas (Deic), Ana Luiza Nogueira e pelo delegado Rodrigo Sarmento, da Divisão Antissequestro.
O misterioso crime, anunciado que teria o seu desfecho para o início deste mês de agosto, teve que ser novamente prorrogado. “Estamos trabalhando incessantemente para concluir o inquérito policial. Precisamos de mais tempo para elucidar o crime. Queremos provas concretas para colocar os culpados atrás das grades. Os suspeitos serão presos e a lei será cumprida”, garantiu o delegado Cícero Lima, presidente do inquérito sobre o desaparecimento da grávida Roberta Dias (ver matéria relacionada).
Suspeitos e linha de investigação
Questionado se havia suspeitos e linha de investigação, delegado Lima foi veemente em suas palavras: “Suspeitos existem, desde o momento que nos passaram o inquérito policial, já apontavam indícios dos envolvidos no crime. Agora, garanto que foi necessária a prorrogação para se juntar aos autos, provas robustas. Ainda não podemos contar maiores detalhes. O processo corre em segredo de justiça. Mas, o que posso falar é que existem linhas de investigação que estamos seguindo, que apontam suspeitos no envolvimento do crime. E em breve, vocês da imprensa saberão de tudo”, assegurou o presidente do inquérito e coordenador da Delegacia de Homicídios, Cícero Lima.
Prorrogação foi necessária
Seguindo a mesma linha de Cícero Lima, o delegado-geral da Polícia Civil, Paulo Cerqueira, também disse que foi necessária a prorrogação para a conclusão do inquérito. “Não se pode fazer nada mal feito, para que os culpados não tenham escapatória. É preciso que se faça algo bom, com provas robustas. Desta forma, todos os envolvidos não terão como escapar da lei. Se concluirmos o inquérito robusto, com provas concretas, seus advogados não terão o que contestar”, acrescentou Cerqueira.
