O relator do processo no Tribunal de Justiça é o desembargador Washington Luiz Damasceno Freitas.
No dia 08 de maio, a Câmara Criminal do Tribunal de Justiça de Alagoas vai julgar o recurso impetrado pela defesa da ré Mary Jane de Araújo Santos, acusada de participação no sequestro e posterior assassinato de Roberta Costa Dias, em abril de 2012.
O julgamento do recurso estava pautado primeiro para o dia 27 de março, mas depois foi remarcado para 10 de abril, ocasião em que, mais uma vez atendendo requerimento da defesa da ré, foi adiado para o dia 08 de maio.
O objetivo da defesa de Mary Jane é conseguir, através do recurso, que a gravação que mostra o diálogo de dois jovens, onde um deles conta detalhes de toda a trama criminosa, seja retirada do processo por considerar que a mesma foi constituída de forma clandestina, sendo então uma “prova ilícita”, na opinião dos advogados da ré.
O relator do processo no Tribunal de Justiça é o desembargador Washington Luiz Damasceno Freitas.
Reviravolta
O caso Roberta Dias sofreu uma grande reviravolta em maio do ano passado, quando um áudio mostrando o diálogo de duas pessoas vazou. Na gravação, que chegou a ser periciada pela Polícia Federal, um jovem identificado como Karlo Bruno Pereira Tavares, 24 anos, confessa que participou do sequestro da vítima e que a matou asfixiada com o emprego de um fio de extensão de som automotivo, crime praticado na presença do namorado e pai do filho que a jovem esperava.
Após análise do áudio, o Ministério Público concluiu também que a sogra de Roberta Dias, Mary Jane de Araújo Santos, “foi a mentora e financiadora da empreitada criminosa”. A avó do filho da jovem e Karlo Bruno foram denunciados por homicídio duplamente qualificado (motivo torpe e recurso que dificultou a defesa da vítima); ocultação de cadáver e aborto provocado por terceiro.
