Toni Bandeira quando deixou a prisão em Agosto
O Tribunal de Justiça de Alagoas (TJ/AL), através de decisão monocrática do desembargador Orlando Manso, concedeu Habeas Corpus nesta segunda-feira, 12 de março, ao empresário Antônio de Pádua Bandeira, o Toni, suspeito de ter participado do sequestro e assassinato da universitária Giovanna Tenório, crimes registrados em junho de 2011.
De acordo com a assessoria de comunicação do TJ/AL, o jovem não precisará usar a tornozeleira eletrônica já que por falta de provas ele não foi denunciado na ação penal. A decisão do tribunal em conceder liberdade a Toni Bandeira foi baseada no parecer do Ministério Público Estadual (MPE), que se mostrou favorável a soltura do empresário.
O jovem já havia sido beneficiado com um Habeas Corpus em agosto do ano passado, mas no dia 28 de dezembro teve que voltar ao sistema prisional por ter violado a tornozeleira eletrônica que usava como uma das medidas cautelares condicionantes a sua liberdade. Na época, o caminhoneiro Luis Alberto Bernardino da Silva, acusado de participação do crime, também foi liberado.
A esposa de Toni Bandeira, Mirella Granconato, permanece detida no presídio Santa Luzia em Maceió. Ela segue em regime fechado por ser apontada como autora intelectual do homicídio.
O caso
A universitária foi encontrada morta no dia 06 de junho, quatro dias depois do registro de seu desaparecimento, em um canavial próximo a cidade de Rio Largo. Quando foi vista pela última vez, a estudante disse que iria almoçar com um amigo em um restaurante próximo ao Papódromo, no Dique Estrada, em Maceió. O laudo médico com as causas da morte da universitária atestaram que Giovanna Tenório foi morta por asfixia e que não sofreu outro tipo de violência.
