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Penedo

Caso Gilvan: fotos não confirmam identificação de cadáver

Fotos não foram suficientes para identificar se corpo é o do taxista José Gilvan

A esposa e filhos de José Gilvan da Silva voltam de Maceió na tarde desta terça-feira, 25, sem ter a certeza se a procura pelo taxista desaparecido há um mês chegou ao fim. Os familiares estiveram no Instituto Médico Legal (IML) para fazer o reconhecimento de um cadáver localizado em Rio Largo, corpo de um homem que trajava roupas semelhantes as que Gilvan vestia em 26 de dezembro de 2010, último dia em que foi visto com vida em Penedo.

A primeira frustração da família de José Gilvan aconteceu quando foram informados que o reconhecimento seria realizado apenas por meio de fotografias do cadáver. O uso das imagens era a única medida imediata possível de ser realizada nesta terça, 25, porque o corpo foi sepultado como indigente no último dia 11.

Comparação de arcada dentária

De acordo com informações passadas por Gilvânia Silva, filha do taxista, ficou acertado que haverá a exumação do cadáver para comparação com registro da arcada dentária do taxista e ainda exame de DNA, caso seja necessário. José Gilvan estava de calça jeans de cor escura, camisa social preta, cinto e um relógio no dia em que desapareceu após deixar seu ponto de trabalho com dois passageiros.

A descrição coincide com as roupas encontradas no corpo do suposto indigente sepultado no último dia 11, um dia após parentes do taxista terem visitado o mesmo IML de Maceió para realizar o reconhecimento de outro cadáver que não se confirmou como sendo de José Gilvan.

Na ocasião, fotos e telefones para contato foram deixados no instituto. Apesar disso, os parentes do taxista alegam que não foram informados durante a visita sobre sepultamento realizado no dia anterior, situação que gerou queixas por parte da família que permanece angustiada.