Peritos do Instituto Criminalista, juntamente com promotores, policiais civis e militares, realizaram, na noite desta terça-feira, 4, a reconstituição do crime que vitimou o estudante Fábio Acioli, que tinha 21 anos de idade e foi queimado vivo no dia 11 de agosto do ano passado.
Com o objetivo de recompor as cenas do crime, todos os caminhos do estudante foram refeitos no local chamado de Coqueiral, em Cruz das Almas. A reconstituição contou com a presença de Cícero Rafael de França, que estaria na companhia de Fábio na noite do crime. Além dele, mais duas testemunhas – um garçom e um taxista – compareceram ao local.
Para o promotor José Antônio Malta Marques, a reconstituição é de grande importância para o processo, pois ajudará na busca da verdade real dos fatos. “Essa simulação irá se juntar ao processo e confrontaremos com o que foi dito pelas testemunhas”, afirmou.
Diversos curiosos se aglomeraram para tentar acompanhar os passos da reconstituição. Cerca de 80 policiais foram mobilizados para participarem da cena do crime. A região da praia onde aconteceu o crime ficou isolada.
No final dos trabalhos, o perito Mário Antonio, informou a imprensa que o laudo final deverá ficar pronto em 10 dias, podendo ser prorrogdo devido a complexidade do caso.
A mesma equipe irá a noite, no Benedito Bentes, onde o estudante foi encontrado morto – ele estava amarrado e com o corpo queimado.
Entenda o caso
O estudante de arquitetura Fábio Aciloi foi vítima de atentado no último dia 11 de agosto, e teve 85% do seu corpo queimado. No primeiro momento, foi atendido no Hospital Unimed em Maceió e no outro dia foi transferido para o Hospital da Restauração, na cidade de Recife – referência para tratamento de queimados no nordeste. Não resistindo aos ferimentos, o estudante veio a falecer e seu sepultamento ocorreu no Cemitério Parque das Flores, em Maceió.
