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Esporte

Caso Cesar Cielo: Corte Arbitral recebe pedido de suspensão da FINA

CAS pode piorar a situação de Cielo e colegas, caso aplique suspensão

A Corte Arbitral do Esporte (CAS) anunciou, nesta sexta-feira, que recebeu a solicitação da Federação Intenacional de Natação (FINA), contestando a pena imposta pela Confederação Brasileira de Natação (CBDA) aos quatro nadadores brasileiros: Cesar Cielo, Nicholas Santos, Henrique Barbosa e Vinícius Waked, flagrados no exame antidoping do Troféu Maria Lenk pelo uso da substância furosemida, um diurético.

De acordo com o que foi divulgado pela Corte, a solicitação da FINA foi no sentido que o resultado dos quatro atletas, desde o dia sete de maio, deixem de serem validados.

Um outro fato que pode prejudicar a carreira dos nadadores brasileiros, é o fato da entidade ter solicitado um pedido de urgência para que o caso seja julgado antes do Mundial de Xangai, que acontecerá agora, no dia 24 de julho.

Todavia, para que isso venha a acontecer, é necessário que os nadadores e a CBDA aceitem a proposta da entidade (FINA).

Leiam, na íntegra, o comunicado emitido pela CAS:

“Em seu apelo, a Fina requer que a advertência dada pela CBDA seja substituída por um período de inelegibilidade e que os resultados obtidos pelos atletas na data da coleta das amostras (7/8 de maio, dependendo do atleta) seja anulado, até o começo do período de inelegibilidade.

Os réus receberam notificação na manhã de hoje (sexta-feira).

Em todos os quatro casos, a Fina requer que seu apelo seja considerado e ouvido pelo painel de árbitros em caráter de urgência, antes do início do Campeonato Mundial de Esportes Aquáticos de Xangai, em 24 de julho de 2011 (leve-se em consideração que o Sr. Cielo é o único atleta inscrito para o Campeonato Mundial).

Este procedimento só é possível com anuência dos réus, que foram convidado a expor suas posições. Se as partes consentirem, um cronograma de trabalho será estabelecido após consulta a todas as partes, para fazer com que a decisão seja tomada antes de 24 de julho de 2011.

Enquanto isso, a CAS não irá fazer nenhum pronunciamento sobre o caso.”