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Maceió

Casa de Passagem Familiar atende famílias em situação de rua

O acolhimento institucional da população em situação de rua em Maceió ganhou um grande suporte há sete meses quando a Secretaria Municipal de Assistência Social (Semas) implantou a primeira Casa de Passagem Familiar. A unidade funciona no bairro do Centro e atende grupos de família em alojamento, trabalhando o resgate do projeto de vida delas.

A secretária de Assistência Social de Maceió, Celiany Rocha, esteve na unidade para acompanhamento do trabalho realizado pela equipe técnica. Para a gestora, a Casa de Passagem Familiar é um importante equipamento social no serviço de acolhimento para as famílias em situação se rua em Maceió.

“A Casa de Passagem Familiar é o cumprimento de um projeto da Prefeitura de Maceió. Havia um compromisso do prefeito Rui Palmeira em implantar mais uma unidade para acolhimento, desta vez que atendesse famílias em vulnerabilidade em situação de rua e a gente cumpriu o prometido. Hoje temos uma unidade com vagas sobrando. As famílias em situação de rua contam com atendimento 24 hora neste espaço”, destacou Celiany Rocha, durante visita acompanhada da diretora de Proteção Social Especial, Ariella Bello, e da coordenadora geral de Acolhimento Institucional, Sônia Ivanoff.

O espaço, que funciona na Ladeira Rosalvo Ribeiro, 87, Centro (antiga ladeira da Catedral), conta com 10 quartos para alojamento das famílias, além de estrutura de banheiro, sala de atividades, cozinha, refeitório e lavanderia.

Na Casa de Passagem Familiar, a família em situação de rua é acolhida e passa por uma triagem, onde são repassadas todas as normas e regras da Casa. Em seguida, ela passa pelo processo de escuta, realizada por uma equipe técnica composta por assistente social e psicóloga, que vai ouvir as demandas daquela família e, a partir daí, começa a ser dada as diretrizes para acompanhamento do resgate do projeto de vida delas.

A coordenadora da Casa de Passagem Familiar, Andrea Gondim, explica que após a escuta são dados os encaminhamentos para promover a autonomia dessa composição familiar. “A família tem um tempo de ficar aqui na Casa por até três meses, podendo ser prorrogado de acordo com as demandas que demoram mais, a exemplo da Habitação. Mas o primeiro ponto de atendimento nosso é o trabalho com a questão a reinserção familiar, porque tem pessoas que estão nas ruas, mas têm família. Elas se acostumam em estar na rua, pois a rua não tem regra, a rua não tem norma e a gente trabalha aqui este resgate de cidadania e autonomia”, disse.