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Alagoas

Casa da memória alagoana comemora 140 anos

O governador Teotonio Vilela participou da solenidade de aniversário dos 140 anos do Instituto Histórico e Geográfico de Alagoas (IHGAL), marcada pelo lançamento do livro Memória das Alagoas, coleção de fotos e cartões postais que narram a história do Estado. Além do governador, representaram o governo o secretário-chefe do Gabinete Civil, Álvaro Machado, e o secretário de Estado da Cultura, Osvaldo Viégas.

A cerimônia foi marcada por momentos simbólicos, como a leitura da ata de fundação do Instituto, documento que notabilizou, em 1869, a fundação do então Instituto Archeológico e Geográfico Alagoano. Em seu pronunciamento, o presidente do IHGAL, Jayme Lustosa de Altavila, destacou que, como entidade cultural mais antiga do Estado, não é nada fácil chegar aos 140 anos. Ele aproveitou para agradecer o apoio do Governo do Estado, assim como a “oportunidade de apresentar a Instituição à população, motivo de engrandecimento para Alagoas”, comentou Altavila, renovando os votos daquela casa da memória do Estado.

Organizador do livro, Fernando Gomes de Andrade elogiou a sensibilidade do Governo de voltar a atenção para a observação, por meio do álbum Memória das Alagoas, das mudanças no cotidiano do Estado “A obra não deseja mais que criar reflexão sobre o que fomos e o que desejamos ser. Esse olhar para as coisas aparentemente menores é o que diferencia os homens públicos”, exaltou Gomes.

“140 anos de uma instituição é uma marca digna de nota em nosso país de apenas 509”, disse o governador Teotonio Vilela, que apontou o Instituto Histórico como agregador de vitalidade e contemporaneidade, “um ente do futuro, responsável por conduzir nossa história e que segue incorporando valor com o tempo”, comentou, sobre a entidade situada entre a Ladeira do Brito e a Rua do Sol.

Membro efetivo do IHGAL, Teotonio realçou o empenho desta gestão em incentivar as ações do Instituto, seja por meio da Secretaria da Cultura — parceiro da entidade com o Concerto aos Domingos —, ou do Gabinete Civil, que firmou convênio com o IHGAL pelo segundo ano consecutivo, voltado à produção e à pesquisa de materiais ligados à história estadual.

O secretário Álvaro Machado, por sua vez, avaliou o Instituto Histórico como um dos “mais respeitáveis centros da memória do Estado. Por isso, o esforço do Governo para conservá-lo e mantê-lo vivo”.

O governador Teotonio Vilela ratificou o compromisso de sempre ouvir a cultura e seus intelectuais. Para ele, o livro Memória das Alagoas não narra apenas o crescimento e a transformação do perfil arquitetônico do Estado, mas faz lembrar que “preservar não é agarrar o passado e fixá-lo forçadamente ao presente, mas sim registrar, de modo consciente e respeitoso, a inevitável mobilidade à qual a sociedade está submetida”, pontuou.

A cerimônia foi encerrada com o barítono Bruno Sandes e a pianista Selma Brito, que apresentaram peças de Hekel Tavares e Lamartine Babo.

Compuseram a mesa, além das autoridades já citadas, o bispo Dom Fernando Iório, os membros do IHGAL Ricardo Nogueira, Álvaro Queirós e Milton Ênio, o ex-governador Divaldo Suruagy e Silvana Quintela, representando a reitora da Ufal Ana Dayse Dorea.