Lançamento da campanha foi na Fernandes Lima
“Quem curte de montão, não bebe na direção; ridículo é beber e dirigir”. Esse é o slogan da campanha que a Superintendência Municipal de Transporte e Trânsito (SMTT) de Maceió está promovendo para o Carnaval. O lançamento ocorreu com a presença de vários técnicos do órgão distribuindo material educativo em semáforos localizados na Avenida Fernandes Lima, uma das mais movimentadas de Maceió.
A diretora de Educação de Trânsito da SMTT, Caroline Machado, explicou que o lançamento da campanha na Fernandes Lima tem motivos específicos. “É justamente nesta avenida onde acontece o maior número de acidentes automobilísticos durante o Carnaval”, ressaltou.
A “blitz educativa”, que se estenderá até 3 de março, vai percorrer vários pontos da capital: praias de Pajuçara e Ponta Verde e as saídas da cidade: Norte (Jacarecica) e Sul (Detran), além dos cruzamentos do Hiper Gruta.
Serão utilizados 20 cavaletes, 55 placas de postes e 25 relógios digitais que trarão mensagens educativas. “Decidimos fazer uma campanha bastante lúdica para que as pessoas se conscientizem da importância de não ingerir álcool se for dirigir”, disse Caroline Machado.
Em 2010, a campanha da SMTT foi contundente. Carros acidentados foram colocados nas principais esquinas da cidade com atores simulando vítimas mortas e feridas. “Foi uma forma de alertar as pessoas para o que pode acontecer com quem dirige embriagado”, recordou Caroline Machado, que disse ter suavizado a campanha deste ano esperando que o público já tenha assimilado a lição mostrada por meio de performances teatrais no ano anterior.
Para o superintendente da SMTT, José Pinto de Luna, as blitze educativas são formas de atingir diretamente a consciência do motorista, chamando-o à responsabilidade no que diz respeito à preservação de sua vida e da vida de terceiros.
“Antes de punir é preciso educar. E isso estamos fazendo com muito empenho. Bebida e volante são incompatíveis. Faço um apelo aos motoristas para que respeitem essa regra fundamental para que possamos ter um carnaval festivo, sem mortos ou feridos a lamentar”, observa Luna.