Iniciativa faz parte das ações da Plataforma dos Centros Urbanos
Os conselheiros tutelares das sete regiões administrativas (RAs) de Maceió participam de uma capacitação sobre o enfrentamento da violência interpessoal e o combate às violações dentro e fora dos ambientes de convívio coletivo. A iniciativa faz parte das ações da Plataforma dos Centros Urbanos (PCU) do Fundo das Nações Unidas pela Infância (Unicef) – à qual a gestão municipal aderiu em 2013 – e conta com os trabalhos da Secretaria Municipal de Assistência Social (Semas).
O objetivo dos encontros, que foram divididos em duas etapas presenciais e uma à distância, é discutir as novas técnicas de atendimento e de estudo dos casos atendidos pelo Conselho Tutelar, visando o melhor encaminhamento das vítimas de violação aos serviços oferecidos pela Assistência Social e pelas demais políticas públicas.
Os direcionamentos também se estenderam aos técnicos, assistentes sociais e psicólogos que trabalham nos Centros de Referência da Assistência Social (Cras), Centros de Referência Especializados da Assistência Social (Creas), nas unidades de acolhimento institucional, no Programa Liberdade Assistida e no de Prestação de Serviço à Comunidade. Todos esses serviços também recebem as demandas e são responsáveis pelo acompanhamento e pela reinserção social das vítimas dos crimes que ferem os Direitos Humanos.
A secretária Municipal de Assistência Social, Celiany Rocha, falou da importância da reciclagem de conhecimentos e sobre os investimentos em capacitação, previstos para 2015. “Estamos no ano das Conferências Municipais e se torna ainda mais importante iniciar uma discussão para melhorar os resultados esperados pelos usuários, não somente dentro, mas também fora dos nossos serviços. Estamos a todo tempo preocupados com o acompanhamento das vítimas de violações de direitos. É sempre importante aprender novas técnicas e preparar nossos profissionais”, enfatizou Celiany.
A conselheira tutelar da RA 5, Cecília Oliveira, citou o comprometimento como um dos princípios primordiais para o bom exercício dos deveres que competem aos conselheiros. “O segredo é se comprometer e caminhar até o máximo que você pode e até onde Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) lhe permitir. Assim, a gente pode trabalhar prosperando direitos”, destacou Cecília.
A primeira etapa da capacitação – que teve início nesta quarta-feira (15) -, comandada por profissionais do Unicef e da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), segue até esta sexta-feira (17) e acontece no auditório do Conselho Regional de Psicologia (CRP), localizado no bairro do Farol.
