Candidatos fazem Boletim de Ocorrência na Central de Polícia
Um grupo de aproximadamente 25 candidatos denunciou na Central de Polícia, no bairro do Prado, em Maceió, uma suposta fraude na realização das provas para o cargo de soldado combatente da Polícia Militar, que ocorreu nesse domingo, 30 de setembro. Isso porque os concorrentes constataram uma possível violação no pacote de provas que seriam aplicadas na sala 227, do bloco A, da Faculdade de Tecnologia de Alagoas (FAT), no bairro da Serraria.
Os candidatos afirmam que o tumulto na hora da realização das provas começou com o descumprimento do horário estabelecido no edital do certame. A prova que deveria começar às 8h teve início somente as 8h25 porque a fiscal da sala decidiu dar um prazo maior de tolerância e quando mostrou o pacote onde são guardadas as provas, observou que o lacre estava violado.
Os concorrentes pediram que a coordenadora do local mantivesse o pacote do jeito que foi encontrado para que a suposta violação fosse comprovada, mas a mesma acabou abrindo o restante do pacote. Ainda segundo eles a fiscal informou que poderia usar o pacote de provas reservas, normalmente usado em caso de provas com defeito.
O que teria provocado à indignação dos candidatos foi à divergência das equipes responsáveis na hora de explicar o ocorrido. Enquanto a coordenadora justificou o fato alegando que havia possibilidade de o pacote ter sido violado em Brasília, os delegados do concurso informaram que o pacote só poderia ter sido violado no local da prova.
Muitos dos candidatos vieram de estados como Pernambuco, Rio de Janeiro e Aracaju e se mostraram preocupados com a situação, já que investiram tempo e dinheiro para participar do certame. Após a realização do Boletim de Ocorrência o grupo informou para a imprensa que vai procurar o Ministério Público para denunciar o caso.
Ao todo, 38.184 foram inscritos para o concurso da PM, sendo 2.506 para as vagas de oficiais combatentes e 35.678 para as mil vagas de soldados combatentes.
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