Crianças com até 5 anos de idade devem ser levadas aos postos de saúde para receber a vacina contra a poliomielite (paralisia infantil) neste sábado, 12. De acordo com a Coordenadoria de Vigilância à Saúde de Penedo, com exceção da unidade situada no Clube do Sesi, a vacina estará disponível na rede de postos situada da área urbana do município.
Nove postos estarão abertos para a distribuição das “gotinhas” salvadoras. Na zona rural do município ribeirinho, o trabalho já começou, inclusive com o deslocamento de vacinadores para os locais de difícil acesso. Segundo a coordenadora do setor de Vigilância à Saúde de Penedo, Amanda Peixoto, os postos situados nos povoados não funcionarão neste sábado devido à coincidência da data com o tradicional dia da feira livre realizada na cidade.
De acordo com números da Secretaria Municipal da Saúde, cerca de 5.500 crianças devem ser vacinadas nesta etapa da campanha que acontece em nível nacional. A estimativa diverge do total esperado pelo Ministério da Saúde (6.634) porque ocorrem nascimentos em Penedo – referencial para o cálculo do governo federal – de crianças com família que não reside no município, mas que declaram moradia em Penedo.
Vacinação contra H1N1 continua
Por conta do atraso na distribuição das doses da vacina contra a gripe H1N1 – também conhecida como gripe suína – a Coordenadoria de Vigilância à Saúde de Penedo informa que a vacinação continua. O lote para crianças com idade entre 2 e 4 anos que deveria ter chegado na segunda-feira, 31 de maio, só foi entregue na última sexta-feira, 04. A mesma situação se repetiu com o lote para quem tem entre 30 e 39 anos, recebido na noite de sábado, 05, cinco dias depois do prazo previsto.
A demora na distribuição das vacinas prejudicou o calendário de vacinação, trabalho mantido para as faixas etárias que não atingiram a meta determinada pelo Ministério da Saúde. De acordo com a coordenadora Amanda Peixoto, apenas 49% dos adultos com idade entre 30 e 39 anos foram vacinados em Penedo. Entre as gestantes, o índice alcançado foi de 40%. Possíveis reações alérgicas à vacina e informações distorcidas sobre o medicamento também são apontados como fatores que influenciam negativamente a opinião pública sobre a campanha de caráter preventivo.