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Penedo

Caminhada para divulgar campanha de doação de medula óssea é realizada em Penedo

Professora Giselda Nunes participou do ato ao lado de seus familiares

Com o objetivo de divulgar a campanha de doação de medula óssea que será realizada nos dias 16, 17 e 18 deste mês, uma caminhada pelas principais ruas de Penedo foi realizada na tarde desta quinta-feira, 11. Dezenas de pessoas participaram do ato ao lado da professora da rede estadual de ensino, Giselda Nunes Costa, que há cinco anos luta contra duas doenças sanguíneas.

A caminhada teve início na Praça de Santa Luzia, localizada na parte alta da cidade ribeirinha. De lá, a passeata saiu em direção ao Centro de Penedo, local onde a comunidade pôde conhecer um pouco mais sobre os motivos que levaram àquelas pessoas a deixarem suas casas nesta tarde para ir as ruas com um único objetivo, lutar pela vida.

O foco principal da campanha, que conta com o apoio do Instituto Nacional do Câncer (Incar), Hemocentro de Alagoas (Hemoal) e Secretaria de Saúde de Penedo, é ampliar a rede de Registro Nacional de Doadores Voluntários de Medula Óssea (Redome) e também salvar à vida da professora.

A docente penedense, que é casada com o também professor Mário Dantas, do Colégio Estadual Comendador José da Silva Peixoto, sofre de Mielofibrose, uma alteração da medula que afeta a produção de células sanguíneas. É uma doença crônica que ocasiona o aumento na produção de tecido fibroso na medula óssea, o que impede a produção de outras células, provocando anemia e outros sintomas como cansaço, fraqueza, perda de peso e aumento do volume do baço e do fígado.

Giselda Nunes também foi acometida com a Talassemia, uma anemia crônica, de origem genética. Não é transmitida pelo sangue, ar, água, contato físico ou sexual e não é causada por deficiência na alimentação. E durante o tratamento, ao receber de transfusão de sangue, adquiriu outra patologia sanguínea, a Anemia Hemolítica autoimune.

Para conseguir levar uma vida normal, a professora Giselda Nunes precisa encontrar um doador de medula compatível. O problema persiste justamente aí. Isso porque a probabilidade de compatibilidade entre os não familiares é de um em cem mil pessoas. Entre os familiares as chances são maiores. Quem quiser ajudar, com a certeza de que seu ato pode salvar uma vida, deve procurar o banco de sangue na Secretaria de Saúde de Penedo durante os dias 16, 17 e 18 deste mês para que seja feita a coleta de sangue.

“Temos muitos sonhos a serem realizados e você pode fazer parte desse sonho. A dor e o sofrimento são grandes, mas a vontade de viver e o amor que nos move é infinitamente superior. Nós precisamos de você, porque em cada cem mil pessoas uma pode ser compatível. você pode ser a minha cura!”, declarou a professora em um comentário enviado ao portal de notícias aquiacontece.com.br, o mais acessado da região do Baixo São Francisco.