As buscas pelos quatro militares brasileiros que estão desaparecidos desde o terremoto que atingiu o Haiti na última terça-feira (12) continuam, de acordo com o Exército, que atualizou hoje (17) o andamento da operação de apoio ao país caribenho.
Quatorze militares brasileiros morreram, além de dois civis: a médica e coordenadora da Pastoral da Criança, Zilda Arns, e o representante especial adjunto do secretário-geral das Nações Unidas (ONU) no Haiti, Luiz Carlos da Costa.
Os militares das forças brasileiras estão atuando na remoção de escombros, resgate de feridos, segurança das instalações e remoção de escombros. O Batalhão de Infantaria e a Companhia de Engenharia do Exército Brasileiro estão auxiliando na retirada de escombros do Hotel Christopher, onde funcionava o quartel general da Missão das Nações Unidas para Estabilização do Haiti (Minustah).
De acordo com o Exército, as ruas de Porto Príncipe, capital haitiana, continuam com escombros, mas as principais avenidas já permitem a passagem de veículos. Os serviços de telefonia celular ainda funcionam precariamente, e a comunicação dos militares brasileiros é feita por rádio.