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Busca a irmãs desaparecidas no Lago Paranoá não vai parar

As buscas às duas irmãs que desapareceram depois do naufrágio de uma lancha no Lago Paranoá não vão cessar enquanto elas não forem encontradas, informou neste sábado (22) o comandante de Operações do Corpo de Bombeiros de Brasília, coronel Rogério Santos Soares. Segundo ele, a embarcação ainda não foi encontrada. O piloto e proprietário da lancha, José da Costa Rocha Junior, ajuda os bombeiros nas buscas.

O coronel disse ainda que o número de mergulhadores que trabalham nas buscas passou de 12 para 20. Ele informou que a profundidade da área onde o barco naufragou é de 25 metros e que os bombeiros têm equipamentos para fazer mergulhos em profundidades de até 40 metros. O barco afundou próximo ao Palácio da Alvorada, residência oficial do presidente da República, por volta das 3h30 de hoje, e os bombeiros foram acionados às 4h45.

Uma das pessoas que estavam no barco, Rita de Cássia Queiroz Lira, ainda está internada no Hospital Regional da Asa Norte. Ela é irmã das duas jovens desaparecidas e está com sinais de trauma psicológico.

No momento do acidente, a lancha, que tinha capacidade para seis passageiros, estava com dez pessoas a bordo. Rocha Junior disse aos bombeiros que o barco afundou de repente. Os bombeiros constataram que ele estava com sinais de ingestão de álcool, mas não embriagado.