Símbolo do diálogo entre os povos e as culturas da Diáspora Africana, o III Festival Mundial das Artes Negras (Fesman) será realizado até 31 de dezembro, no Senegal. O evento apresenta a visão de uma África livre, criativa e otimista. O Brasil é o convidado de honra desta edição, e a delegação brasileira, a maior de todo o festival, é representada por 362 personalidades, entre artistas, cineastas, grupos de música, de dança e intelectuais.
A organização da delegação brasileira é de responsabilidade do Ministério da Cultura, por meio da Fundação Cultural Palmares; do Ministério das Relações Exteriores, por meio de seu Departamento Cultural e da Embaixada do Brasil no Senegal; e da Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial. O Brasil é representado por nomes como o de Conceição Evaristo, Petronilha Dias, Zelia Amador, Henrique Cunha, Rafael Sanzio, Mario Nelson, Marcelo Paixão, Kabenguele Munanga, Nilza Iraci e Eliane Borges.
Na última sexta-feira (17), o País teve uma noite dedicada à exibição de suas riquezas musicais e outras manifestações artísticas. As atrações envolveram grandes artistas e grupos, como Margareth Menezes, Olodum, Rita Ribeiro, Ilê Aiyê, Chico César, Sandra de Sá, Rappin´ Hood, Nilze Carvalho, Mombaça, Cantos de Congo, Lazzo, a Escola de Samba Império Serrano, entre outros.
Além das manifestações artístico-culturais, o evento incluiu na programação um fórum com intelectuais dos países envolvidos, que debaterão temáticas relacionadas à Renascença Africana.
Idealizado e coordenado pelo escritor e vice-presidente da Assembléia Nacional do Senegal, Iba der Thiam, o encontro será encerrado pelo presidente do país, Abdoulaye Wade.