O Glorioso conquistou neste domingo (8) o seu terceiro título do Campeonato Brasileiro. A vitória por 2 a 1 sobre o São Paulo, no Nilton Santos, levou o Botafogo a comemorar mais um troféu. Savarino e Gregore fizeram os gols do time, William Gomes descontou. O título deixou em euforia mais de 41 mil torcedores presentes ao estádio.
O Botafogo entrou em campo com 76 pontos e podia até empatar para ser campeão. Se perdesse, ainda ganharia o título caso o Palmeiras não vencesse o Fluminense no Allianz Parque, o que de fato ocorreu. Mas o Botafogo não quis dar margem para combinações.
Tratou de se impor contra uma equipe alternativa do São Paulo e abriu o placar, com Savarino, aos 36 minutos, num lance rápido, após passe perfeito de Igor Jesus.
A partir daí, o domínio foi total e a equipe esteve por ampliar com Luiz Henrique, Alex Telles e Savarino. Depois de tantos gols desperdiçados, num cochilo da zaga carioca, William Gomes empatou, aos 17 minutos do segundo tempo.
Mas, nos acréscimos, aos 46, Gregore aproveitou saída de bola equivocada do São Paulo e fez o gol da vitória.
Agora o Botafogo tem três títulos do Brasileiro – venceu também em 1968 e 1995. Sua campanha em 2024 foi marcada pelo equilíbrio. Conseguiu formar uma equipe forte na defesa, no meio e no ataque e muito bem comandada por Artur Jorge.
“Não há história sem coragem e fomos corajosos”, disse o técnico do Botafogo, que não conteve o choro tão logo a partida acabou. “Cheguei em abril, sabia que íamos lutar por títulos, mas não tinha como prever ganhar a Libertadores e o Brasileiro em dez dias”, prosseguiu Artur Jorge.
Melhor jogador do campeonato, Luiz Henrique também teve dificuldades para se expressar, tal a emoção com o novo título. “O Botafogo precisava estar no topo, sofreu muito. Estamos proporcionando isso tudo para a torcida e estou orgulhoso do que fiz nessa que é uma das minhas melhores temporadas. Agradeço à minha família e a toda equipe; todos estivemos juntos nos grandes momentos e na adversidade”, disse.
O volante Marlon Freitas também resumiu o sentimento após o apito final no Nilton Santos. “Estou emocionado, só eu sei o que passei no ano passado. Carreguei uma cicatriz por 12 meses. Mas sempre me achei muito forte. Foi na coragem, na força, minha família sabe o que vivemos nos últimos 12 meses”, declarou.
Fonte: CBF