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Esporte

Bomba: Polícia Militar pede o fim das torcidas organizadas em Alagoas

Reunião aconteceu e contou com o MP

Com base em alguns tristes incidentes que aconteceram no clássico CSA x CRB, disputado no último domingo, o Comandante do Policiamento da Capital (CPC), Coronel Gilmar Batinga, creditou ao mandante do clássico – CSA -, algumas irregularidades, dando ênfase como exemplo, que as catracas não estavam de acordo com a solicitação do CPC.

O Coronel foi bem enfático na reunião que aconteceu nessa quinta-feira no Ministério Público Estadual: “É preciso deixar bem claro, que existem ‘maloqueiros’ transvestidos de torcedores, usando o uniforme como escudo. Nesse primeiro momento defendemos que sejam extintas essas torcidas, já que temos imagens comprovando que essas pessoas que depredam ônibus, fazem arruaças e ameaçam a sociedade, estão usando os escudos das torcidas organizadas”, disse o Coronel.

No domingo, aproximadamente dez ônibus ficaram depredados em Maceió, vítimas das ações desses marginais. Além dos torcedores dessas equipes envolvidas no “Clássico das Multidões”, os ônibus também conduziam outros passageiros que não tinham nenhuma relação com o jogo. “A PM não tem efetivo para deslocar em cada ponto de ônibus uma viatura, cabe aos nossos policias realizarem o policiamento ostensivo, as ações desses ‘marginais’ tem que acabar”, finalizou Batinga.

Segundo o promotor da vara da defesa do consumidor, Max Martins, na verdade, essas torcidas organizadas não têm mais controle sobre a participação de integrantes nas ruas. “Hoje qualquer pessoa vai e compra uma camisa da torcida organizada. Por conta disso, o controle é difícil”. disse.

No entender do promotor, a extinção das torcidas organizadas já foi solicitada anteriormente, em uma ação civil pública, ingressa na Justiça em 2005, mas foi negada pelo Tribunal de Justiça. “Infelizmente a Justiça não entendeu que as agremiações deveriam ser extintas”, disse Dr. Max Martins, lamentando a decisão.