Expedito Neiva lembra que não há acordo com o Governo, mas resultados são positivos
O Banco do Nordeste do Brasil (BNB) bateu no ano de 2009 todos os recordes ao longo da história da instituição financeira em Alagoas, chegando ao expressivo balanço de aplicações nos diversos programas do Estado na ordem de R$ 1 bilhão e 300 milhões.
Para chegar a essa marca histórica, o superintendente do BNB no Estado, Expedito Neiva, ressalta a visão desenvolvimentista do governo de Alagoas como fundamental para que a instituição expandisse os negócios no mais diversos setores da economia.
“Não existe um convênio ou projeto específico entre o BNB e o Governo, mas a atual política do governador Teotonio Vilela de atrair empreendimentos e facilitar os incentivos fiscais às empresas que se instalaram e querem se instalar nos mais diversos setores da economia foram fundamentais para esse sucesso, porque indiretamente todos saem ganhando”, comemora Neiva.
Os expressivos números do último balanço nas aplicações do volume de recursos e de créditos têm sido motivo, inclusive, para que o governador ressalte o desempenho do BNB em toda solenidade da qual participa, a exemplo do que ocorreu na abertura do 82º Encontro Nacional da Indústria da Construção Civil (Enic), quando Teotonio enfatizou os números do BNB ao presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, e a cerca de 1.500 empresários presentes ao encontro.
De acordo com Neiva, o montante de recursos e créditos de curto e longo prazo de R$ 1,3 bilhão aplicados em Alagoas pelo BNB em 2009 representa um percentual de crescimento e evolução de 217% em relação a 2006, que apresentou um balanço de recursos de R$ 600 milhões.
“É o recorde dos recordes, graças a tudo que tem ocorrido em Alagoas nos últimos anos com atração de investimentos”, completa o superintendente.
Acumulado na aplicação de créditos e recursos do BNB no Estado chega a R$ 3,48 bilhões desde 2006
Expedito Neiva aponta que os incentivos e as políticas públicas são aplicados na economia alagoana em programas como o Pronaf (Programa da Agricultura Familiar); no setor turístico; na indústria; comércio e serviços; nos Programas de Arranjos Produtivos Locais (APLs) e agronegócio para minis, pequenos e médios produtores. Segundo ele, os programas de microcrédito são todos com franca parceria do governo do Estado.
“Cada um desses setores, independentemente do desempenho em termos de investimentos, cresceu de forma proporcional e tem sua importância para que chegássemos a esse resultado”, completa, ao acrescentar ainda que a retomada do financiamento com as empresas do setor sucroalcooleiro também contribuiu para o volume de créditos e recursos.
O superintendente revela ainda que, somados os períodos de 2006, 2007, 2008 e 2009, o acumulado do banco na economia alagoana é de R$ 3,48 bilhões.
“Além do governo federal, do governo do Estado, temos que ressaltar o trabalho de parceiros como a Federação das Indústrias, do comércio, Sebrae CDL, entre outros”, acrescenta.
Neiva aponta que a forma de gestão que otimizar as ações e a estratégia de atendimento a todos os clientes, com qualificação de pessoal, também são fatores decisivos para que os resultados fossem expressivos.
