Nuzman é um dirigente de extrema competência e profissionalismo
Ao conquistar, no último final de semana, em Roma, o tricampeonato mundial de forma consecutiva, o vôlei brasileiro apenas ratificou a máxima de ser a modalidade que traz mais felicidade aos desportistas nacionais, isso nas últimas três décadas.
Vale-se frizar que não é só o vôlei masculino que tem trazido n conquistas para o Brasil. O feminino, da mesma forma, também tem conquistado títulos importantes. Idem para o vôlei de praia que, tanto no masculino, quanto no feminino, já se fizeram respeitar internacionalmente, por conta de diversas vitórias e conquistas importantíssimas.
Desde Oímpíadas, passando por Mundiais, Ligas Mundiais, Jogos Pan-Americanos, Sul-Americanos e outros torneios de menor importância, essa modalidade segue a fantástica rotina de títulos e troféus em protusão.
Ao enxergarmos esse fato inconteste, uma pergunta vem à tona: Porque os demais esportes, inclusive o futebol, não segue o exemplo vitorioso do vôlei? Ao meu ver, a maior diferença está na mentalidade administrativa de quem está na frente dos outros esportes. Ao avaliarmos o crescimento dessa modalidade no nosso país, um nome precisa ser citado e até mesmo endeusado por parte de todos nós: Carlos Arthur Nuzman. Indiscitívelmente, um dirigente sério, competente, profissional e que foi capaz de deixar a vaidade pessoal em benefício de toda a coletividade. Coincidentemente, poucas vezes vimos esse cidadão fazendo uso da mídia esportiva. Quando o vemos aparecendo em jornais, rádio ou tv, isso acontece por conta de projetos bem sucedidos, que, geralmente, acabam se tornando vitoriosos. Para sorte do Brasil, Nuzman foi o escolhido para presidir o Comitê Olímpico Brasileiro e com certeza, a resposta da sua comprovada competência virá com o sucesso do nosso país nas Olimpíadas de 2016, que acontecerá no Rio de Janeiro.
Outro nome que precisa ser enaltecido, ao meu ver, é o de Luciano do Vale. Desde meados da década de 80, quando fazia parte do Consórcio Luqui-Bandeirantes, o famoso locutor trabalhou incessantemente para a divulgação e massificação do vôlei por todo o país. Quem não se lembra do fantástico jogo Brasil x Rússia no estádio do Maracanã? A partir dali, o vôlei mudou, cresceu e se consolidou como um esporte de massa também. Nossos ginásios e arenas estão constantemente lotados, quando das partidas da Seleção e também em jogos importantes dos nossos clubes. Para se ter uma idéia da indentificação de Luciano com esse esporte, muitas pessoas da mídia especializada, costumam chamar o renomado locutor de Luciano do Vôlei e não do Vale.
Quando será que teremos pessoas tipo Nuzman, nos demais esportes, principalmente no futebol, onde via de regra, muita gente assume cargos importantes, única e exclusivamente, com o objetivo de tirar proveito em benefício próprio, deixando de lado o interesse maior, que é a satisfação da coletividade? Utópicamente, torço para que seja o mais breve possível.
